Testemunho
Filho de Flordelis afirma que Simone queria ter matado Anderson
Pastor foi morto em 2019
A quarta pessoa que prestou depoimento neste quinto dia de julgamento do caso Flordelis foi o filho afetivo dela e do pastor Anderson, Douglas de Almeida Ribeiro. Em seu depoimento, ele disse que, após a morte, soube que Simone, filha biológica de Flordelis, teve vontade de assassinar o pastor. Além disso, ele afirmou que Flordelis contou que não gostava de ter relações com o pastor, pois ele a machucava.
Quando indagado pela juíza Nearis dos Santos Carvalho Arce, se ele sabia quem havia matado Anderson do Carmo, Douglas afirmou: “Depois fiquei sabendo que a Simone teve vontade de cometer o ato”. Em seguida, ele disse que não sabia nem quem havia atirado no pastor e nem a motivação para o crime.
Ainda em seu depoimento, ele afirmou que a pastora e ex-deputada federal não gostava de ter relações com Anderson.
“Ela comentou que não gostava de ter relações sexuais com ele, estava eu, ela e uma assessora, a Paula Barros, no carro, e eu escutei. Ela disse que era porque ele machucava ela, mas como eu estava só dirigindo, não queria me meter”, disse ele que era assessor parlamentar de Flordelis em Brasília.
O advogado Ângelo Máximo, que defende a família de Anderson, leu o depoimento dado por Douglas na Divisão de Homicídios de Niterói, Itaboraí e São Gonçalo (DHNISG) no qual ele dizia que a relação de Anderson e Flordelis era amorosa e que os dois se declaravam constantemente na igreja.
Ele também havia dito que não presenciou nenhuma briga do casal desde quando passou a morar com eles em 2015. Depois, ele foi indagado sobre ter presenciado brigas do casal e disse que “Briga séria não, mas discussão sim, como todo casal”.
Também foi mostrada uma mensagem durante a audiência na qual seria uma suposta mensagem de Douglas, que estava no bloco de notas de seu celular, que foi apreendido na época do crime.
A mensagem dizia: “meu tio foi falar com ela, minha avó, que apagaria tudo que de alguma forma a incriminasse, fiquei chocado”. A mensagem é datada do dia 17 de junho, dias após o crime. Ele disse que essa mensagem não era dele, já que ele não é neto de Flordelis.
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