Logo Enfoco


    Tragédia

    Filho acredita que mãe foi mantida em cativeiro quando desapareceu

    Ossada que pode ser de Adriana Estevam foi localizada em Maricá

    Publicado 11/04/2023 às 11:00 | Autor: Ana Carolina Moraes
    Ouça a reportagem
    Siga no Google News Siga o Enfoco no Google News
    Adriana sumiu no dia 20 de janeiro
    Adriana sumiu no dia 20 de janeiro |  Foto: Rede social

    O filho de Adriana Estevam, de 45 anos, Diogo Estevam, de 26, acredita que a mãe tenha chegado viva ao local onde uma ossada, que pode ser dela, foi encontrada na Rua 23, em Itaipuaçu, distrito de Maricá, na madrugada desta terça (11). Perto do local existem duas casas. Ainda não se sabe se elas têm moradores ou não. 

    A mulher, que desapareceu no dia 20 de janeiro, pode ter sido mantida em cárcere privado por dois matadores de aluguel. Os restos mortais foram encontrados por um morador do local que avisou a família. A Polícia Civil ainda não confirma que o material seja de fato de Adriana, mas as roupas que ela vestia da última vez em que foi vista foram achadas no matagal. 

    Diogo Esteveam, filho de Adriana, acredita que a mãe foi mantida em cárcere antes de ser morta
    Diogo Esteveam, filho de Adriana, acredita que a mãe foi mantida em cárcere antes de ser morta |  Foto: Marcelo Tavares
    Aspas da citação
    A gente acredita que ela não chegou aqui já morta. É uma área de mata, densa, não teria como. Ela pode ter sido mantida em cativeiro. Agora, o local vai passar por perícia para sabermos. A gente já tinha passado nesse local várias vezes, porque vimos vídeos dela descendo do ônibus aqui, mas não encontramos nada porque estava dentro da mata
    Diogo Estevam filho
    Aspas da citação
       

    “Estávamos sem contato com ela desde o dia 20 de janeiro, quando ela saiu para uma entrevista de emprego que primeiro achamos que fosse ser no Ceasa em São Gonçalo. A gente trabalhava porque temos que sobreviver e a vida não para, as contas chegam. Ficamos sempre em buscas, através de investigações nossas, corremos atrás. Minha mãe era família, sempre ajudava os outros, tinha boca e não falava e estava procurando emprego. Ela não precisava, mas queria ter o dela”, afirmou o motorista de aplicativo de 26 anos. 

    Área de mata onde a ossada foi encontrada
    Área de mata onde a ossada foi encontrada |  Foto: Marcelo Tavares

    Os parentes de Adriana fizeram buscas, na época, em Institutos Médico-Legais (IML), hospitais e delegacias, mas não a encontraram. Depois, surgiram imagens dela em câmeras de segurança de um ônibus em Maricá. 

    “A entrevista dela era em Maricá, mas a gente achava inicialmente que era no Ceasa. Acreditamos que ela foi induzida a isso”, contou. 

    Policiais da Divisão de Homicídios no local onde a ossada foi encontrada
    Policiais da Divisão de Homicídios no local onde a ossada foi encontrada |  Foto: Marcelo Tavares

    Os restos mortais dela devem seguir para o Instituto Médico-Legal (IML) do Barreto, em Niterói. Peritos da delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHSGNI) estão no local.

    Grupo achados e perdidos do facebook Enfoco Grupo achados e perdidos do facebook Enfoco
    Achados e Perdidos

    Perdeu documentos, objetos ou achou e deseja devolver? Clique aqui e participe do grupo do Enfoco no Facebook. Tá tudo lá!

    Entrar no grupo
    Artigo anterior
    <

    Seleção feminina encara a Alemanha em último amistoso antes da Copa

    Próximo artigo
    >

    Flamengo oficializa demissão de Vítor Pereira após derrotas

    Relacionados em Polícia