Tragédia
Filho acredita que mãe foi mantida em cativeiro quando desapareceu
Ossada que pode ser de Adriana Estevam foi localizada em Maricá
O filho de Adriana Estevam, de 45 anos, Diogo Estevam, de 26, acredita que a mãe tenha chegado viva ao local onde uma ossada, que pode ser dela, foi encontrada na Rua 23, em Itaipuaçu, distrito de Maricá, na madrugada desta terça (11). Perto do local existem duas casas. Ainda não se sabe se elas têm moradores ou não.
A mulher, que desapareceu no dia 20 de janeiro, pode ter sido mantida em cárcere privado por dois matadores de aluguel. Os restos mortais foram encontrados por um morador do local que avisou a família. A Polícia Civil ainda não confirma que o material seja de fato de Adriana, mas as roupas que ela vestia da última vez em que foi vista foram achadas no matagal.
A gente acredita que ela não chegou aqui já morta. É uma área de mata, densa, não teria como. Ela pode ter sido mantida em cativeiro. Agora, o local vai passar por perícia para sabermos. A gente já tinha passado nesse local várias vezes, porque vimos vídeos dela descendo do ônibus aqui, mas não encontramos nada porque estava dentro da mata
“Estávamos sem contato com ela desde o dia 20 de janeiro, quando ela saiu para uma entrevista de emprego que primeiro achamos que fosse ser no Ceasa em São Gonçalo. A gente trabalhava porque temos que sobreviver e a vida não para, as contas chegam. Ficamos sempre em buscas, através de investigações nossas, corremos atrás. Minha mãe era família, sempre ajudava os outros, tinha boca e não falava e estava procurando emprego. Ela não precisava, mas queria ter o dela”, afirmou o motorista de aplicativo de 26 anos.
Os parentes de Adriana fizeram buscas, na época, em Institutos Médico-Legais (IML), hospitais e delegacias, mas não a encontraram. Depois, surgiram imagens dela em câmeras de segurança de um ônibus em Maricá.
“A entrevista dela era em Maricá, mas a gente achava inicialmente que era no Ceasa. Acreditamos que ela foi induzida a isso”, contou.
Os restos mortais dela devem seguir para o Instituto Médico-Legal (IML) do Barreto, em Niterói. Peritos da delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHSGNI) estão no local.
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