Violência
Família reconhece corpo de jovem desaparecido na Baixada
Parentes de Matheus Costa da Silva estão no IML de Nova Iguaçu
Familiares do jovem Matheus Costa da Silva, de 21 anos, reconheceram na manhã desta terça-feira (23) o corpo no IML de Nova Iguaçu. A balconista Ana Maria da Costa, de 40 anos, reconheceu que o filho era um dos quatro jovens que foram sequestrados por criminosos encapuzados na Baixada Fluminense.
O corpo está no Instituto Médico Legal (IML) de Nova Iguaçu. Apesar de os familiares confirmarem que o corpo é do jovem, a direção do IML informou que o Instituto precisa de dados técnicos, como digital, arcada dentária e DNA para confirmar a identificação.
Segundo um dos familiares, Ana Maria reconheceu o corpo do filho através de uma tatuagem. Bastante abalada, ela precisou ser amparada. Por conta do avanço no estado da decomposição, será necessário exame. O corpo foi encontrado nesta segunda-feira (22).
Familiares dos jovens Douglas de Paula Pampolha dos Santos, de 22 anos, Adriel Andrade Bastos, de 24 anos, e Jhonatan Alef Gomes Francisco, de 28 anos, também compareceram ao IML, mas não falaram com a imprensa.
Meu coração está destruído. Eu ainda mando mensagem para o celular do meu filho na esperança delas serem respondidas
Os jovens desapareceram no último dia 12. Eles foram vistos pela última vez na altura do bairro Valverde, no mesmo município.
"Meu coração está destruído. Eu ainda mando mensagem para o celular do meu filho na esperança delas serem respondidas. Só queremos encontrar eles para ter um pouco de paz porque a tristeza vai ficar pra sempre", disse a balconista Ana Maria da Costa, de 40 anos.
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A balconista garante que o filho não tem nenhuma ligação com crime.
"Nós que somos mães conhecemos nossos filhos, se ele tivesse com alguma coisa errada ele não ia chegar pra mim e pedir R$ 20 para comprar um lanche. Se ele fosse fazer alguma coisa errada no shopping ele não ficaria fazendo vídeos brincando no shopping", contou.
Ainda segundo a mãe do rapaz, o sonho do filho era fazer um curso gráfico. "A esperança que eu tinha já não tenho mais, minha esperança era encontrar meu filho com vida", revelou. O caso segue sendo investigado por agentes da Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF).
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