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    Indignação

    Família de Durval reúne assinaturas contra soltura de militar

    Repositor foi morto a tiros quando chegava em casa em SG

    Publicado 29/09/2022 às 14:16 | Atualizado em 29/09/2022 às 14:42 | Autor: Tiago Souza
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    Durval foi morto após o vizinho confundi-lo com um criminoso
    Durval foi morto após o vizinho confundi-lo com um criminoso |  Foto: Marcelo Tavares

    Familiares e amigos do repositor Durval Teófilo Filho, de 38 anos, morto em fereveiro ao ser confundido com um bandido por um vizinho ao chegar em casa, em São Gonçalo, criaram um site para reunir assinaturas contra a soltura do sargento da Marinha Aurélio Alves Bezerra, de 41 anos, preso somente por sete meses. 

    A decisão da liberação de Aurélio aconteceu no último dia 9 deste mês e foi decidida pelo desembargador Cairo Ítalo França David, da 5ª Câmara Criminal. 

    A viúva de Durval, Luziane Teófilo, comentou sobre a decisão de liberdade do acusado. 

    Ato do Durval enfrente o Fórum de São Gonçalo
    Ato do Durval enfrente o Fórum de São Gonçalo |  Foto: Lucas Alvarenga
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    Estou indignada pelo fato do desembargador ter dado liberdade para o Aurélio, mesmo sabendo que ele é um assassino confesso. Nós familiares ficamos muito revoltados
    Luziane Teófilo viúva de Durval
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    "Estamos pedindo ajuda para colocar o Aurélio na cadeia. Estou indignada pelo fato do desembargador ter dado liberdade para o Aurélio, mesmo sabendo que ele é um assassino confesso. Nós familiares ficamos muito revoltados", disse em um vídeo publicado no site. 

    Leia+: 'A Justiça nos calou', diz viúva de Durval durante protesto em SG

    Durval chegava em casa
    Durval chegava em casa |  Foto: Rede social

    O advogado da família de Durval ainda não informou o número de assinaturas preenchidas no site. 

    O caso

    Durval morreu após ter sido baleado na noite do dia 2 de fevereiro deste ano no momento em que chegava em casa, no bairro Colubandê, em São Gonçalo. As imagens foram registradas pelas câmeras do sistema de segurança do condomínio.

    Nas imagens é possível ver o militar, que estava dentro de seu carro, atirando três vezes. Ele alegou que o trabalhador se aproximava rapidamente e acreditou se tratar de um assaltante.

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