Investigação
Família ainda busca por justiça em caso de vendedora morta no Rio
Rafaella Borda, de 22 anos, foi baleada a caminho de baile funk
Quase dois meses após a morte da vendedora de carros Rafaella Borda Vieira, de 22 anos, que foi atingida por um tiro nas costas, nos acessos ao Morro dos Prazeres, em Santa Teresa, na região central do Rio, a família dela ainda aguarda o resultado do laudo da perícia que deve indicar o autor do disparo.
A Polícia Civil, questionada, ainda não deu prazo para a conclusão do inquérito. Disse apenas que a investigação segue em andamento na Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) para identificar a autoria e esclarecer o caso.
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Rafaella estava dentro de um carro modelo Jeep Renegade, cinza, a caminho de um baile funk, com outras quatro pessoas, incluindo o condutor. Ela foi atingida por um único disparo, na madrugada do dia 17 de junho. A jovem estava no banco atrás do motorista.
O corpo da vendedora foi enterrado no Cemitério Parque da Colina, em Niterói. A família clama por justiça e quer saber quem disparou o tiro que atravessou as costas de Rafaella. O caso é investigado pela DHC.
A jovem era moradora do bairro Engenho do Mato, na Região Oceânica de Niterói, na Região Metropolitana do Rio. Ela era solteira. Parentes a definiram como uma mulher simpática e com muitos amigos. Rafaella tinha dois irmãos, por parte de pai, e sonhava em estudar Direito.
Familiares e amigos alegam informações desencontradas sobre o caso. Pelos relatos, antes de acessar a comunidade, com destino ao Baile da Madame, no Morro do Fallet, haveria uma viatura que teria dado ordem de parada ao carro onde os jovens estavam.
Segundo a versão, o motorista, que era conhecido da vítima, não teria obedecido e continuou acelerando, até que o carro teria sido alvejado por um tiro, que acertou Rafaella nas costas. A Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Prazeres/Escondidinho, no entanto, afirma que não houve ocorrência de confronto ou operação envolvendo a unidade no local indicado.
Pelos relatos, um casal e o motorista, todos conhecidos, teriam saído do local após a mulher ser alvejada. Apenas uma prima teria ficado com a vítima no local e prestado socorro até o Hospital Municipal Souza Aguiar, após solicitar um serviço de táxi. Na unidade de saúde, foi constatada a morte da jovem.
Na ocasião, quatro pessoas prestaram depoimento na DHC, na condição de testemunhas. O veículo foi periciado e liberado ao condutor.
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