"Eu quero que eles digam...", Flordeliz faz apelo aos filhos

Em entrevista coletiva concedida na tarde desta terça-feira (25) na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, a deputada federal Flordelis (PSD) falou sobre as investigações envolvendo a morte do marido, o pastor Anderson do Carmo, assassinado em Niterói.

Na entrevista a deputada manteve a versão de que voltava com o marido de uma confraternização quando houve o crime.

Segundo a deputada, o celular da vítima, solicitado pela polícia, ainda não foi encontrado. Flordelis diz que também é do seu interesse achá-lo, pois, segundo ela, ali estavam os últimos momentos do casal.

"Achar o aparelho é importante não só para a polícia e o andamento das investigações. É importante para mim. Ali estão registrados boa parte dos nossos momentos especiais. Por ele, o meu esposo fazia a minha agenda de cantora, fazia contatos com os nossos amigos. Faço um apelo para que quem estiver com o celular devolva", completou.

Questionada sobre uma suposta traição, ela foi enfática ao dizer que não acredita nesta hipótese, "coloco a minha mão no fogo", frisou. Porém não fez o mesmo ao ser perguntada pelo filhos.

"Meus filhos nunca tiveram hábito de mentir pra mim. Eu quero que eles digam se fizeram ou não. O meu Flávio estava lá, pegou o carro, socorreu. Pelas acusações, podia ter pego e fugido, mas não o fez", revelou a deputada.

A deputada disse ainda que a relação entre o Flávio e Anderson era muito boa. Também declarou que os dois viajaram juntos para Brasília recentemente para uma audiência que ela realizou sobre adoção.

Flordelis também aproveitou a ocasião para esclarecer que não havia briga por dinheiro na família e que mesmo a casa sendo grande e tendo extenso número de pessoas, a harmonia era constante entre todos.

"O que eu sei é que não houve confissão. O advogado disse que fez contato com a defesa do Flávio que não confirma a confissão e pedirá novo depoimento na presença dos doutores".

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