Violência
'Disse que eu não poderia estar ali', diz porteira agredida no Rio
Caso foi registrado como ameaça, lesão corporal e injúria
Uma porteira de um prédio localizado no Flamengo, na Zona Sul do Rio, acusa um morador de agredi-la na última terça-feira (27) com tapas e cotoveladas. O caso foi registrado por câmeras de segurança do local e os hematomas continuaM vivos na memória e no corpo de Joyce Caroline Fernandes, de 27 anos.
Ao ENFOCO, ela contou com detalhes como foi a situação.
"Eu já havia tido um problema com ele anteriormente. Quando ele chegou, ele já veio me xingando, me chamando de louca, dizendo que eu era doente e que não podia estar ali, perguntando ainda se eu me considerava uma boa porteira e por qual motivo eu denunciei o assédio de um outro funcionário. Ele ficou incomodado de me ver gravando e, por isso, tentou tirar o telefone da minha mão. Depois, começou a me agredir. Foi um outro morador que chega com um cachorro na portaria que me ajuda e tira ele de perto de mim", disse ela.
No dia 1º de setembro, a vítima denunciou o mesmo agressor também na 9ª DP (Catete) por injúria e ameaça.
"Esse agressor já me ameaçou falando que eu iria pagar por tudo o que eu estava fazendo, que eu era problemática e que queria que eu sumisse dali. Ele já teve problemas também com meus irmãos e minha mãe, quando moravam no prédio. Para mim, é muito ruim reviver esse momento", afirmou a vítima que trabalha no prédio em questão há 2 anos e 8 meses.
vítima já havia denunciado o mesmo agressor também na 9ª DP (Catete) por injúria e ameaça
No último último dia 27, após as agressões, uma viatura da Polícia Militar foi acionada por Joyce. Segundo ela, tanto ela quanto o agressor foram ouvidos, em seguida, seguiram para a delegacia, onde fez um segundo boletim de ocorrência contra o acusado por lesão corporal. Ela também esteve no Instituto Médico Legal (IML) Afrânio Peixoto, no Centro do Rio, para realizar um exame de corpo de delito. Joyce diz ainda que segue com marcas pelo corpo, prova do pesadelo que viveu.
Procurado, o condomínio onde agressões ocorreram não atendeu as ligações do ENFOCO. A reportagem também tentou localizar o acusado, mas não houve sucesso.
Em nota, a Polícia Civil informou que o caso foi registrado na 9ª DP (Catete) como ameaça, lesão corporal e injúria. A vítima foi ouvida em sede policial e o caso foi encaminhado ao Juizado Especial Criminal (Jecrim).
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