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    Destino de Flordelis pode parar em júri popular

    Publicado 12/04/2021 às 18:30 | Autor: Plantão Enfoco
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    Imagem ilustrativa da imagem Destino de Flordelis pode parar em júri popular
    |  Foto: Pedro Conforte
    Flordelis é acusada de ser a mandante do assassinato do próprio marido, o pastor Anderson do Carmo, em junho de 2019. Foto: Arquivo/Pedro Conforte

    O destino da deputada federal Flordelis e de mais 10 acusados de envolvimento na morte do Pastor Anderson do Carmo, marido da deputada, será decidido pela juíza Nearis Arce dos Santos, da 3ª Vara Criminal de Niterói.

    Após o encerramento do prazo para apresentação das alegações finais, a magistrada, agora, vai julgar se todos os denunciados ou parte deles, ou nenhum deles, serão submetidos à júri popular. 
     
    Além do Ministério Público, apenas as defesas dos acusados Adriano Rodrigues, André Oliveira, Carlos Ubiraci e Lucas de Souza, apresentaram suas alegações finais. Os demais acusados, incluindo Flordelis, ou não quiseram ou perderam o prazo para se manifestarem. 
     
    Flordelis é acusada de ser a mandante do assassinato do próprio marido, o pastor Anderson do Carmo, em junho de 2019. Por ser deputada federal, Flordelis é a única que responde o processo em liberdade, cumprindo medidas cautelares. Os outros 10 acusados, entre filhos naturais e adotivos, que estão presos, aguardam a decisão da 3ª Vara Criminal de Niterói. 
     
    Na semana passada, no dia 6 de abril, a juíza suspendeu a autorização especial concedida à Flordelis para que pudesse circular entre 23h e 6h do dia seguinte, excepcionalmente, durante as atividades relacionadas ao exercício do mandato parlamentar.  
     
    Além do uso da tornozeleira eletrônica, uma das medidas cautelares impostas à Flordelis, a deputada também tem que permanecer em recolhimento domiciliar noturno no horário estipulado, agora sem exceção. 
     
    A decisão da juíza se baseou nos relatórios de acompanhamento eletrônico que apontou várias violações das medidas cautelares impostas à deputada que chegou a permanecer mais de quinze horas com a tornozeleira eletrônica desligada. 

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