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    Mistério

    Desaparecida em São Gonçalo pode ter sido vítima de sequestro

    Adriana Silva está sumida desde o dia 20 de janeiro

    Publicado 09/02/2023 às 13:36 | Atualizado em 09/02/2023 às 13:46 | Autor: Ana Carolina Moraes
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    Última localização registrada no GPS do celular de Adriana dava conta de que ela estava no bairro do Alcântara
    Última localização registrada no GPS do celular de Adriana dava conta de que ela estava no bairro do Alcântara |  Foto: Rede social

    Desaparecida há 20 dias, Adriana Silva Estevam de Aguiar, de 45 anos, pode ter sido vítima de um sequestro em São Gonçalo. Segundo as investigações, dois homens, ainda não identificados, teriam seguido a mulher e a sequestrado em Itaipuaçu. 

    Familiares contaram que imagens de câmera de segurança mostraram Adriana chegando à região. Ela disse aos parentes que iria para uma entrevista de emprego. 

    Segundo a polícia, o caso aconteceu na Avenida Carlos Marighella, no Barroco, em Itaipuaçu. A família e a polícia conseguiram, através de informações de câmeras de segurança, verificar que esses homens estariam seguindo a vítima quando a jogaram dentro de um carro. Adriana está desaparecida desde o dia 20 de janeiro. 

    O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios de Niterói, Itaboraí e São Gonçalo (DHNSG). As imagens das câmeras que mostram que dois homens a jogaram em um carro foram registradas no dia do desaparecimento dela. 

    A mulher saiu de casa dizendo que iria a uma entrevista de emprego no Ceasa e nunca mais retornou. De acordo com Diogo Estevam, filho de Adriana, ela também teria sido chamada para ir até Maricá em uma outra entrevista de emprego.

    “Mas a gente não achou que ela fosse. A gente descobriu esse vídeo com a polícia recentemente. Eu ainda não vi esse vídeo, mas afirmaram que é ela, mesmo com a imagem de longe. Ainda estão investigando o caso para tentar identificar o carro dos homens que a levaram e as identidades deles. Eles vieram seguindo o trajeto dela e, quando ela desceu do ônibus e entrou na rua, levaram ela”, contou. 

    Para ele, a esperança não pode desaparecer. “É muito complicado para nós da família. Estamos na tristeza! Temos esperança, mas também sabemos que tem pessoas com moral ruim no mundo. Queremos achar ela independente de qualquer coisa”, disse.

    O caso 

    Adriana, mãe de quatro filhos, tinha experiência com vendas e, apesar de estar há 12 anos com o companheiro, ela queria complementar a renda de sua casa e se candidatou a uma vaga de emprego, por isso, ela saiu de casa naquele dia, buscando uma oportunidade. 

    Adriana mora com o companheiro, os dois filhos menores (de 14 e 12 anos) e Diogo. “Minha irmã chegou a puxar o rastreamento do celular. Às 9h54, ela saiu de Nova Cidade, onde moramos, e pegou o ônibus até o Carrefour do Alcântara. Ela chegou lá às 10h22. Minha avó disse que ligou para ela pela última vez às 10h43 e minha mãe disse que estava esperando a entrevista. Minha avó seguiu e foi fazer as coisas dela. Às 11h09, minha mãe falou com minha irmã no telefone e ela disse que estava no ponto de ônibus. Aí não sabemos se ela estava com alguém ou sozinha, se tinha feito a entrevista ou não. Desde então, o telefone dela dá desligado”, afirmou Diogo. Adriana desapareceu com uma quantia em dinheiro, cartões e documentos.

    Para quem tiver informações sobre o paradeiro de Adriana, é só ligar para o Disque-Denúncia pelo telefone 2253-1177. O anonimato é garantido.

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