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    Busca e apreensão

    Deputada do Rio é suspeita de ligação com milícia de Zinho

    Ação é um desdobramento da operação Dinastia

    Publicado 18/12/2023 às 7:44 | Atualizado em 18/12/2023 às 8:18 | Autor: Enfoco
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    O gabinete de Lucinha na Alerj está sendo investigado
    O gabinete de Lucinha na Alerj está sendo investigado |  Foto: Divulgação/ Alerj

    A Polícia Federal e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) estão realizando, nesta segunda-feira (18), buscas em endereços ligados à deputada estadual Lúcia Helena de Amaral Pinto (PSD), a Lucinha. Segundo investigações, ela pode estar ligada à milícia de Luis Antônio da Silva Braga, o Zinho.

    A 'Operação Batismo' tem como objetivo apurar a participação e a articulação política desempenhada pela parlamentar estadual do Rio de Janeiro, em conjunto com sua assessora Ariane de Afonso Lima, em benefício de milícia.

    A ação é um desdobramento da operação Dinastia, deflagrada pela Polícia Federal em agosto de 2022, com o objetivo de desarticular organização criminosa formada por milicianos com atuação na Zona Oeste do Rio.

    A operação desta segunda conta com cerca de 40 policiais federais que cumprem oito mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, nos bairros de Campo de Grande, Santa Cruz e Inhoaíba, todos na Zona Oeste, bem como em gabinete na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ).

    Além dos mandados, a justiça determinou o afastamento imediato das funções legislativas, proibição de manter contatos com determinados agentes públicos e políticos, bem como proibição de frequentar a casa legislativa.

    As investigações apontam a participação ativa da deputada estadual e de sua assessora na organização criminosa, especialmente na articulação política junto aos órgãos públicos visando atender os interesses do grupo miliciano, investigado por organização criminosa, tráfico de armas de fogo e munições, homicídios, além de extorsão e corrupção.

    A cautelar foi subscrita pelo procurador-geral de Justiça. O trabalho foi desenvolvido pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da Procuradoria Geral de Justiça, em conjunto com o Grupo de Investigações Sensíveis da PF (GISE/RJ) e pela Delegacia de Repressão a Drogas (DRE/PF/RJ).

    O nome da operação está associado à alcunha “Madrinha”, maneira como lideranças do grupo criminoso entitulam a parlamentar.

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