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    Investigação

    Defesa de mulher que chamou homem de macaco nega ofensa racial

    Defensora aposentada não compareceu à DP para depoimento

    Publicado 13/05/2022 às 19:20 | Autor: Saulo Junior
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    Defesa alegou que ofensas sexistas foram proferidas pelos entregadores
    Defesa alegou que ofensas sexistas foram proferidas pelos entregadores |  Foto: Vítor Soares

    A defensora pública aposentada Cláudia Alvarim apresentou sua defesa após ser acusada por um entregador de chamá-lo de macaco no último sábado (30), em Itaipu, na Região Oceânica de Niterói. O documento diz que ''inexiste qualquer ofensa racial''.

    O documento assinado pelo advogado Carlos André Franco Marques Viana, nega a atitude racista no momento em que a ofensa à vítima é registrada. 

    Outro trecho do documento afirma que mulher e sua filha foram vítimas de comentários sexistas e machistas na frente de sua residência por dois homens completamente desconhecidos. Além disso, o advogado alega também que a defensora aposentada foi vítima de ameaça por diversos perfis fakes na internet por conta do caso. 

    Cláudia era esperada nesta sexta-feira (13) para prestar depoimentos na Delegacia de Itaipu (81ª DP), porém não compareceu. A defesa justificou que a falta foi por conta de uma emergência médica, que já foi justificada para a autoridade policial. Apesar da alegação, Cláudia também não compareceu em outras duas ocasiões quando intimada. 

    Procurada, a Polícia Civil informou que caso ela "não compareça à delegacia até a conclusão do inquérito, o relatório será feito mesmo sem suas declarações''.

    Relembre o caso

    No dia 30 de abril deste ano, dois entregadores estavam exercendo seu trabalho em um condomínio de luxo em Itaipu, na Região Oceânica de Niterói, quando tiveram sua atenção chamada para uma mulher que questionava o fato de uma van ter sido estacionada em frente à sua casa, a impedindo de sair com o seu veículo. 

    Apenas um dos entregadores estava presente e explicou que o motorista já viria para retirar a van. De acordo com a acusação, a mulher começou a proferir xingamentos e até atirar objetos no veículo. Logo depois, o responsável pela condução da van chegou.

    Com a sequência de xingamentos, o entregador começou a gravar a situação e flagrou a mulher o chamando de 'macaco'. Por conta da ofensa racial, os dois registraram o caso na Delegacia de Itaipu (81ª DP).  Veja mais detalhes.

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