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    Caso Henry

    Defesa de Jairinho alega ter sido impedida de transitar no tribunal

    Ex-vereador é réu pela morte do enteado e está preso em Bangu

    Publicado 13/06/2022 às 12:32 | Autor: Ana Fernanda Freire
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    Audiência caso Henry Borel no Tribunal de Justiça do Rio
    Audiência caso Henry Borel no Tribunal de Justiça do Rio |  Foto: Lucas Alvarenga

    A audiência de julgamento do ex-vereador Jairo de Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho, nesta segunda-feira (13) começou com polêmica, depois que a defesa do réu alegou que estava sendo impedida de transitar pelas dependências do Tribunal de Júri do Rio. O ex-parlamentar é acusado da morte do enteado, o menino Henry Borel. 

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    A sessão estava marcada para começar às 9h, no entanto só iniciou às 12h. "Fui chamado de sínico", alegou o advogado Cláudio Delladone, que conduz a defesa de Jairinho.  

    O advogado diz que a decisão da juíza  Elizabeth Machado acontece por conta do último embate na sessão do último dia primeiro.

    "Eu vou transitar livremente, é um direito do advogado de se manifestar. É lamentável a postura da magistrada, eu fui xingado, chamado de sínico e deselegante. Ela informou que na sessão passada eu quase a agredir, o que não é verdade". 

    O advogado informou ainda que Jairo irá responder todas as perguntas que forem deferidas. 

    • Audiência caso Henry Borel no Tribunal de Justiça do Rio
      Audiência caso Henry Borel no Tribunal de Justiça do Rio | Foto: Lucas Alvarenga
    • Audiência caso Henry Borel no Tribunal de Justiça do Rio
      Audiência caso Henry Borel no Tribunal de Justiça do Rio | Foto: Lucas Alvarenga
    • Audiência caso Henry Borel no Tribunal de Justiça do Rio
      Audiência caso Henry Borel no Tribunal de Justiça do Rio | Foto: Lucas Alvarenga
    • Audiência caso Henry Borel no Tribunal de Justiça do Rio
      Audiência caso Henry Borel no Tribunal de Justiça do Rio | Foto: Lucas Alvarenga
     

    Manifestação

    Manifestantes se reuniram na entrada do TJ e cobraram justiça pela morte do menino Henry. Leniel Borel, pai biológico da criança, esteve na manifestação e subiu para acompanhar a audiência.

    "Eram três pessoas naquele apartamento. Uma não tem como contar o que aconteceu, porque não está mais aqui. Agora as outras duas decidiram não falar a verdade", desabafou o engenheiro. 

    Caso

    Henry Borel morreu em março de 2021 depois de dar entrada em um hospital particular na Barra da Tijuca. A direção médica diz que o menino já chegou morto na unidade e que tentou de tudo para reanimá-lo. 

    O laudo do IML aponta que Henry tinha fratura por todo o corpo. A perícia também descartou a hipótese de acidente doméstico, como alegou Jairinho e a ex-namorada Monique Medeiros, mãe do menino. 

    Um mês após a morte de henry, o casal foi preso em um imóvel em Bangu. A Polícia Civil e o Ministério Público indiciou os dois pelo crime. 

    O inquérito concluiu que Henry foi morto após sofrer sessões de torturas. 

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