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    De novo! Cabral será transferido para a prisão dos bombeiros no Rio; entenda

    Ex-governador estava em Bangu 1

    Publicado 05/05/2022 às 18:31 | Autor: Saulo Junior
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    Cabral estaria recebendo regalias na prisão da PM, em Niterói
    Cabral estaria recebendo regalias na prisão da PM, em Niterói |  Foto: Agência Brasil

    A defesa do ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral conseguiu que ele fosse transferido para o Grupamento Especial Prisional do Corpo de Bombeiros, em São Cristóvão, na Zona Norte da capital. Ele estava isolado temporariamente em Bangu 1. 

    A troca de penitenciárias aconteceu por determinação da Vara de Execução Penal do Tribunal de Justiça estadual após denúncias de algumas regalias que Cabral estaria recebendo na prisão da Polícia Militar, em Niterói. 

    No presídio em que estava, foram encontrados celulares, anabolizantes, cigarros eletrônicos e listas de encomendas a restaurantes. A defesa de Cabral alega que não foi encontrada qualquer irregularidade na cela dele e diz que nenhum dos objetos apreendidos nas áreas comuns foi relacionado a ele.

    Inicialmente, Cabral havia sido transferido na terça-feira (3) para Bangu 1 para cumprir 10 dias de isolamento em uma cela de cinco metros quadrados e sem janelas.

    Entretanto, o desembargador convocado do Superior Tribunal de Justiça, Olindo de Menezes, determinou a remoção Cabral de Bangu 1. Ele entende que não é ''prudente a manutenção do ex-governador" naquela prisão.

    Na unidade, o condenado é vizinho de alguns dos criminosos mais perigosos do Rio de Janeiro.  Após o imbróglio, a defesa do ex-governador soltou uma nota criticando a transferência para Bangu. Confira:

    "A defesa do ex-governador afirma que a justiça mais uma vez imperou já que: foi reconhecido que a decisão de sua transferência, para além de estar pautada em mera presunção e achismos, fora determinada sem qualquer processo que a respaldasse, ou seja, inverteu-se o devido processo legal.

    O juiz primeiro determinou a remoção do Ex-Governador para somente depois apurar se houve o seu envolvimento no episódio narrado. A defesa também destaca que, em relação ao ex-Governador, a própria decisão do juízo da execução não relaciona e não descreve nenhum achado na cela nº 18 – que é a do ex-Governador.

    Como não houve nenhum achado que pudesse ser relacionado ao ex-governador, o Juiz da execução, em sua decisão, carregou de impressões pessoais despidas de qualquer mínima prova para justificar e motivar a sua decisão cautelar de remoção de presídio.

    A defesa também afirma que baterá às portas do Tribunal de Justiça e do STF para denunciar esta situação de injustiça replicando nos demais processos onde, atualmente, se busca a liberdade do ex-Governador."

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