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    Conhecido como 'incendiário da Região Oceânica de Niterói' está livre

    Publicado 02/07/2021 às 19:37 | Autor: Plantão Enfoco
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    Imagem ilustrativa da imagem Conhecido como 'incendiário da Região Oceânica de Niterói' está livre
    Rapaz foi preso acusado de perseguir mulheres de uma mesma família na Região Oceânica de Niterói. Foto via Grupo Plantão Enfoco

    A Justiça de Niterói manteve, na última quarta-feira (30), a prisão preventiva do acusado de tentar incendiar e perseguir três mulheres de uma mesma família na Região Oceânica. No entanto, ele foi liberado para cumprir a pena em regime semiaberto, quando o preso é liberado da cadeia durante o dia e retorna a noite para dormir. O crime ocorreu em dezembro do ano passado. Foi negada pela 1ª Vara Criminal Niterói o direito dele recorrer em liberdade. A sentença é da juíza Daniela Barbosa Assumpção.

    Na decisão a magistrada justificou a decisão ao afirmar que 'o réu respondeu ao processo preso, não havendo motivos para que seja posto em liberdade nesta fase, especialmente porque se extrai dos autos que o mesmo desenvolveu perseguição doentia à vítima, constrangendo-a e ameaçando-a, e ainda chegando ao ponto de praticar atos geradores de perigo contra a mesma e terceiras pessoas, incendiando dois veículos"

    O acusado foi preso no final do ano passado, no bairro Engenho do Mato, em Niterói. Segundo a polícia, ele tentou incendiar e perseguir três mulheres de uma mesma família, moradoras de Itaipu, na Região Oceânica.

    Policiais da Delegacia de Itaipu (81ª DP) realizaram a prisão. Na residência do autor foram apreendidos uma arma de brinquedo, fogos de artifício, spray de pimenta, algemas e um facão.

    De acordo com a polícia, o homem, que já chegou a morar na Itália por dez anos, foi acusado pelos crimes de incêndio, violência contra a mulher e ameaça.

    Ainda segundo as investigações, o acusado era amigo da família há 20 anos e desenvolveu uma verdadeira obsessão pelas mulheres da família - a mãe e duas filhas -, após o término da amizade.

    Conforme divulgado pelo Plantão Enfoco, apesar da Polícia Civil não ter informado o que teria causado a desavença, os investigadores descobriram que o ex-amigo da família se sentiu desprezado e deu início a uma série de perseguições. 

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