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    Cinturão da polícia em comunidades da Zona Oeste; veja balanço

    10 comunidades são alvos das forças de segurança

    Publicado 15/07/2024 às 7:31 | Atualizado em 15/07/2024 às 10:13 | Autor: Tiago Souza
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    As forças de segurança estão utilizando uma série de recursos
    As forças de segurança estão utilizando uma série de recursos |  Foto: Divulgação / Governo do Estado
    A operação foi planejada com base em dados de inteligência
    A operação foi planejada com base em dados de inteligência |  Foto: Divulgação / Governo do Estado

    As forças de segurança do Estado do Rio lançaram nesta segunda-feira (15) uma ação intensiva para ocupar 10 comunidades em seis bairros da Zona Oeste da cidade.

    O objetivo principal da ação é retomar territórios que têm sido palco de acirradas disputas entre traficantes e milicianos nos últimos dois anos.

    Até 10h, os policiais realizaram três prisões, apreenderam um carro com três granadas dentro - encontrado na Linha Amarela, após a fuga de bandidos -, uma arma beretta 9 mm, 102 papelotes de maconha e dinheiro em espécie.

    Além disso, uma fábrica de gelo, na Cidade de Deus, foi autuada por poluição do solo - com vazamento de óleo direto para rede de esgoto. O estabelecimento também realizava furto de água.

    Apreensões feitas no Beco do Borracheiro; caso está sendo registrado na 42ª DP (Recreio)
    Apreensões feitas no Beco do Borracheiro; caso está sendo registrado na 42ª DP (Recreio) |  Foto: Divulgação / Governo do Estado

    De acordo com o Governo do Estado, a operação foi planejada com base em dados de inteligência que apontaram para a necessidade urgente de intervenção nas áreas afetadas por conflitos criminosos.

    As comunidades alvo incluem Cidade de Deus, Gardênia Azul, Rio das Pedras, Morro do Banco, Fontela, Muzema, Tijuquinha, Sítio do Pai João, Terreirão e César Maia. Destas, Rio das Pedras se destaca como o berço da milícia no estado.

    “Hoje estamos dando início a um grande passo na nossa segurança pública. Começamos uma ação estruturada de diversas investigações, mas sobretudo pelo serviço de inteligência e serviços que mostra um aumento significativo na mancha criminal. Retomaremos serviços públicos e combateremos todo o tipo de crime”, garantiu o governador Cláudio Castro.

    A ação abrange os bairros de Jacarepaguá, Barra da Tijuca, Recreio, Itanhangá, Vargem Grande e Vargem Pequena, áreas onde os conflitos têm sido particularmente intensos nos últimos meses.

    2 mil homens

    As forças de segurança estão utilizando uma série de recursos
    As forças de segurança estão utilizando uma série de recursos |  Foto: Divulgação / Governo do Estado

    Para garantir a eficácia da ação, cerca de dois mil policiais civis e militares foram mobilizados por tempo indeterminado. As forças de segurança estão utilizando uma série de recursos tecnológicos e logísticos, incluindo drones equipados com reconhecimento facial, duas aeronaves blindadas para monitoramento aéreo das comunidades e uma variedade de veículos terrestres, como 200 viaturas, 40 motocicletas e até mesmo uma ambulância blindada.

    Além da presença física nas áreas em conflito, a ação visa cumprir mandados de prisão contra criminosos procurados pela justiça, buscando enfraquecer as estruturas organizacionais das facções envolvidas.

    A ação visa cumprir mandados de prisão contra criminosos procurados pela justiça
    A ação visa cumprir mandados de prisão contra criminosos procurados pela justiça |  Foto: Divulgação / Governo do Estado

    Nos últimos dois anos, moradores das comunidades afetadas têm vivido sob constante ameaça e presenciado episódios de violência extrema decorrentes das disputas entre traficantes e milicianos.

    Uma das facções criminosas mais influentes do Rio de Janeiro, segundo a polícia, tem ampliado sua influência na região, financiando grupos armados e executando uma série de ataques em áreas anteriormente controladas por milícias paramilitares.

    Somente em Jacarepaguá, a facção expandiu seu domínio para 19 comunidades em 14 bairros distintos, deslocando o controle que antes pertencia aos paramilitares.

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