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    Feminicídio

    Chileno é preso acusado de matar a companheira na Região dos Lagos

    Eles se conheceram há três anos pela internet

    Publicado 16/08/2023 às 14:43 | Atualizado em 16/08/2023 às 15:59 | Autor: Ana Carolina Moraes
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    Ele responde por furto, violência psicológica, cárcere privado e feminicídio.
    Ele responde por furto, violência psicológica, cárcere privado e feminicídio. |  Foto: Divulgação

    Um chileno de 52 anos foi preso nesta quarta-feira (16) acusado de agredir e manter em cárcere privado sua companheira de 71 anos. Edgardo Esteban Aguirre Matta foi pego em Casimiro de Abreu, na Região dos Lagos, onde o crime ocorreu. 

    Segundo informações da Polícia Civil, a vítima de 71 anos deu entrada no Hospital Municipal Ângela Simões Menezes, em Casimiro, no dia 28 de julho. Ela estava com fortes dores abdominais.

    No hospital, a mulher contou que estava sendo vítima de cárcere privado por parte de seu companheiro e ainda pediu para que ele não se aproximasse dela. O casal havia se conhecido há três anos pela internet. 

    O hospital, então, falou com os agentes da 121ª DP (Casimiro de Abreu), foi quando a delegada Carla Tavares soube do caso e deu início à investigação. 

    A vítima morreu no dia 31 de julho e, após exames no Instituto Médico Legal (IML), foram constatadas cinco costelas quebradas, causando perfuração no pulmão da vítima e contribuiu para a morte dela. Foi constatado também que a mulher era vítima de agressão. 

    Após a morte da vítima, a delegada pediu a prisão do acusado, que foi deferida pela Vara Única de Casimiro de Abreu. 

    A delegada Carla Tavares, responsável pela investigação do caso
    A delegada Carla Tavares, responsável pela investigação do caso |  Foto: Arquivo/Péricles Cutrim

    A delegada explicou que a prisão é importante e dá mais força à campanha do Agosto Lilás. 

    “Agosto Lilás é um mês de reflexão e intensificação ao combate à violência contra as mulheres. Não podemos nos calar. É importante que as mulheres procurem a delegacia para denunciar a primeira agressão. A vítima do caso vinha sofrendo em uma relação abusiva sem ter procurado a delegacia, o que contribuiu para o feminicídio que a vitimou", afirmou. 

    Ainda segundo as investigações, o acusado se apropriava do dinheiro da vítima dizendo que estava investindo em criptomoedas. Ele também responde por furto, violência psicológica, cárcere privado e feminicídio.

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