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    Assassinado

    Chefe da milícia que aterrorizava Zona Oeste é encontrado morto

    Corpo de Gargalhone estava dentro de um carro na Barra da Tijuca

    Publicado 02/05/2023 às 21:29 | Atualizado em 03/05/2023 às 8:24 | Autor: Agnes Aguiar
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    Leandro Siqueira de Assis, de 46 anos, possuía 10 anotações criminais
    Leandro Siqueira de Assis, de 46 anos, possuía 10 anotações criminais |  Foto: Divulgação

    Policiais do 31º BPM (Recreio) localizaram, na noite desta terça-feira (2), dentro de um veículo em frente ao Mercado do Peixe, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, o corpo de Leandro Siqueira de Assis, conhecido como Gargalhone e um dos líderes da milícia da Gardênia Azul.

    Gargalhone foi encontrado com ferimentos de bala no interior do carro, que está registrado em nome de uma locadora de veículos.  O local foi isolado, e a Divisão de Homicídios da Capital (DHC) foi acionada para investigar as circunstâncias do caso.

    Desde 2016, Gargalhone fazia parte de um grupo de milicianos que atuava na Zona Oeste carioca, especialmente na região da Gardênia Azul e mantinha conexões com o grupo liderado por Ecko.

    Em janeiro de 2021, ele e seu grupo conseguiram tomar o controle das áreas da Praça Seca e do Campinho, anteriormente dominadas pelo miliciano Macaquinho. Em maio do mesmo ano, ele foi preso pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas e ao Crime Organizado (Draco) em decorrência de um mandado de prisão.

    Em janeiro de 2023, Gargalhone voltou a ser notícia como um dos participantes da guerra entre traficantes e milicianos que ocorreu na Zona Oeste. Ele foi apontado como um dos invasores.

    Inicialmente ligado à milícia liderada por Zinho, irmão de Ecko morto em junho de 2021, Gargalhone perdeu esse apoio ao tentar invadir e retomar o controle da Gardênia Azul e Curicica, ambas em Jacarepaguá, e do Terreirão, no Recreio dos Bandeirantes, que estavam sob o comando do miliciano André Boto.

    Sem o apoio de Zinho, Gargalhone e o miliciano Lesk recorreram a traficantes da Cidade de Deus, bairro vizinho da Gardênia, para ajudá-los a realizar o plano. A parceria foi firmada e, de acordo com testemunhas, o tráfico conseguiu expandir seus negócios para dentro da Gardênia.

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