DH investiga o caso
Caso Ysabelli: um mês depois, ainda não há suspeitos para o crime
Fa mília da jovem segue em busca de apoio
A família de Ysabelli Cristina de Souza, de 18 anos, segue buscando apoio e respostas após o assassinato da jovem. Nesta sexta-feira (26) completa um mês em que o corpo dela foi encontrado em uma região de matagal, na Estrada dos Cajueiros, em Maricá.
A advogada da família, Ingrid Menendes, conversou com o ENFOCO sobre o andamento do caso, investigado pela Delegacia de Homicídios. Segundo ela, as autoridades só começaram a dar seguimento nas investigações após a repercussão da morte na mídia.
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"Os depoimentos das testemunhas só foram tomados após a manifestação que os familiares fizeram", contou.
A advogada não pôde informar quais testemunhas foram ouvidas até o momento, mas ressaltou que os agentes não 'intimaram quem tinham que intimar a prestar depoimento'.
O corpo de Ysabelli foi encontrado despido após uma semana da jovem ter desaparecido. A advogada informou que a causa da morte está dependendo dos resultado de exame do material complementar encaminhado para o Instituto Médico Legal.
A equipe de reportagem tentou contato com a Lucimara Dias, mãe de Ysabelli, mas ela preferiu não se pronunciar sobre o caso. A advogada informou que a mulher ainda está muito abalada, buscando apoio de órgãos de assistência social, já que a filha era responsável pela renda da família.
Que o poder público se sensibilize com o caso da família e preste a assistência necessária, porque os familiares precisam de ajuda assistencial e na área da saúde
Procurada, a Polícia Civil informou apenas que as investigações estão em andamento na Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSG) e seguem sob sigilo.
Relembre o caso
O corpo da jovem Ysabelli, de 18 anos, foi encontrado na manhã do dia 26, do mês passado, na Estrada dos Cajueiros, em Maricá. Funcionários do Serviço de Obras de Maricá (Somar) que faziam obras na região encontraram o corpo e chamaram a polícia.
A mãe de Ysabelli estava fazendo apelos nas redes sociais para encontrar a filha, que desapareceu após sair para comprar um lanche.
O corpo da jovem foi sepultado no dia seguinte. Lucimara chegou no local muito abalada e precisou ser amparada pelos familiares. A mulher, que gritava pedindo por justiça, afirmou que não cansou de pedir ajuda às autoridades.
"Hoje foi a minha filha, amanhã vai ser a filha de outra pessoa. Vai para atrás das grades, entra pela porta da frente e sai pela porta de trás. Eu quero uma resposta!", clamou a mãe no velório.
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