Investigação
Caso Raquel: diretor de escola de samba presta depoimento
Mãe da menina depôs nesta segunda-feira (25).
O diretor da escola de samba Em Cima da Hora Flávio Azevedo da Silva começou a prestar depoimento sobre o caso da menina Raquel Antunes da Silva, de 11 anos, na tarde desta terça-feira (26) na Delegacia da Cidade Nova (6ª DP), no Centro do Rio.
Flávio foi até a delegacia acompanhado de um advogado e de quatro seguranças. O diretor era esperado para depor nesta segunda-feira (25), mas não apareceu. Quem foi até o local foi um dos advogados da agremiação, Douglas Almeida, para tomar ciência do processo.
“Eu acabei de ter acesso aos autos do processo. A agremiação vai se comprometer em disponibilizar as melhores informações possíveis, para averiguar o que aconteceu, de fato, nessa fatalidade. Estamos aguardando a conclusão da perícia e o fornecimento das imagens para averiguar o que aconteceu no local do acidente”, disse o advogado nesta segunda-feira (25).
O motorista do caminhão-guincho responsável por conduzir o carro alegórico da escola de samba também foi intimado para ser ouvido nesta terça.
Mãe presta depoimento
A mãe da menina Raquel Antunes, de 11 anos, morta por um carro alegórico na dispersão do Sambódromo, prestou depoimento à polícia nesta segunda-feira (25). Marcela Portelinha Antunes esteve na 6ª DP (Cidade Nova) no início da tarde permaneceu no local por cerca de duas horas e meia. Ela saiu da delegacia em uma viatura descaracterizada da polícia sem falar com a imprensa.
A delegada da 6ª DP, Maria Aparecida Mallet, responsável pelas investigações, informou que já prestaram depoimentos várias testemunhas do acidente. “São pessoas que perceberam o momento do fato, o acidente, e elas relataram o perigo iminente que estava ocorrendo ali”, disse.
Raquel foi imprensada entre um carro alegórico da Em Cima da Hora e um poste, na noite de quarta-feira (20), após a dispersão, já do lado de fora do Sambódromo. Ela morreu na sexta-feira (22), no Hospital Municipal Souza Aguiar, após amputar uma das pernas. A polícia investiga de quem foi a responsabilidade por sua morte. O caso está sendo tratado como homicídio culposo, quando não há intenção de matar.
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