Investigações
Caso Jeff Machado: defesa de amigo do ator admite participação
Advogados de Bruno Rodrigues disseram que ele usou cartões
A defesa de Bruno de Souza Rodrigues, amigo de Jeff Machado considerado principal suspeito pela morte do ator e indiciado pela polícia, admitiu nesta quinta-feira (1º), que o produtor usou o celular e o cartão do ator se passando por ele.
Segundo os advogados João Maia e Pedro Moutinho, o produtor não matou Jeff, mas ajudou a ocultar o corpo na casa em que ele mesmo alugou a mando de uma terceira pessoa, cujo nome revelado foi apenas Marcelo.
O dinheiro sacado da conta de Jeff teria sido usado para cobrir os gastos das despesas da ocultação de seu cadáver.
Apesar da acusação de Bruno sobre o assassino, a polícia nega que essa terceira pessoa exista. A Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA) pediu nesta quarta-feira (31) a prisão de Bruno Rodrigues e o garoto de programa Jeander Vinícius da Silva Braga por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver.
Amigo disse que uma terceira pessoa, chamada Marcelo, também participou da morte do ator
Bruno, no entanto, descreve Marcelo apenas como “uma pessoa agressiva, envolvida com a milícia, que fazia coisas erradas”, sem dar detalhes como sobrenome ou seu endereço
De acordo com os advogados, havia quatro pessoas na casa do ator, em Guaratiba, no dia de sua morte. Jefferson, Jeander, Marcelo e Bruno teriam se encontrado para filmar um vídeo pornô. Coube ao produtor somente gravar toda a ação.
A defesa relatou que quando o ator foi morto, Bruno teria descido para beber água, e quando subiu encontrou Jefferson já desacordado.
Os três então seguiram em direção à casa de Bruno com o carro da vítima a mando do suposto assassino. Em um determinado ponto no caminho - o qual não foi especificado - Marcelo teria pedido para descer.
Segundo a tese de Bruno, Jeander foi o quem sozinho concretou e enterrou o corpo que estava dentro do baú a um metro e 43 cm de profundidade.
O advogado da família do ator, Jairo Magalhães, contou que “a família confia na Justiça e na polícia do Rio, e permanece cooperando com as investigações, e afirma que a única vítima brutalmente assassinada é o Jefferson".
Jairo também comenta sobre a versão que Bruno e Jeander disseram sobre o assassinato. “Não acreditamos nessa versão. A própria polícia refuta essa versão. A forma como eles trazem esse terceiro nome, não trazendo nenhum elemento a mais, já foi tudo refutado pela Polícia, sendo uma fala fantasiosa”, diz.
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