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    Contravenção

    Capitão Guimarães usava nome de policiais em compras de armas

    Um policial civil, que está foragido, ajudava o contraventor

    Publicado 10/12/2022 às 12:27 | Autor: Enfoco
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    Ele é bastante conhecido no mundo do samba e do jogo do bicho
    Ele é bastante conhecido no mundo do samba e do jogo do bicho |  Foto: Divulgação

    A Polícia Federal e o Ministério Público do Estado descobriram que a quadrilha de Ailton Guimarães Jorge, o Capitão Guimarães, comprava armas utilizando o nome de policiais. O objetivo do contraventor, que foi preso em uma operação na última quarta-feira (7), era não levantar suspeitas. 

    Uma ligação telefônica de Alzino Carvalho de Souza, policiail civil que fazia parte do grupo do Capitão e até monitorava com pesquisas os rivais dele, mostra um pouco do esquema deles. 

    "Não é o problema do dinheiro, vê se tu entende, meu problema é porque eu não posso comprar pra mim, então eu vou mandar cada um dos caras que trabalham pra gente irem na tua loja, fazerem todo o processo com você. Então, como é uma quantidade, para o Policial Militar, perante a polícia, pode levantar suspeita, arrumar problema para ele, sindicância. Ah como é que vocês têm dinheiro para comprar duas armas assim e o caramba. Parcelado passa batido, entendeu? Agora, o ideal é que fosse em dez vezes para eles, oito, entendeu?", disse ele em uma ligação em 2020 gravada pelas autoridades.

    Os policiais funcionariam como 'laranjas' para a compra das armas. Alzino também atuava na segurança do contraventor.

    Milhões gastos com armas

    As investigações ainda mostram que a quadrilha gastou, segundo o G1, mais de R$ 312,1 mil em 23 pistolas e 22 carabinas (na qual cada uma custava cerca de R$ 9 mil).   

    Operação 

    O Capitão, de 81 anos, foi preso na última quarta-feira (7) na Operação Sicários. Três mandados de prisão foram expedidos. Um contra Guimarães, que segue cumprindo prisão domiciliar desde sexta-feira (9), outro contra Deveraldo Lima Barreto e o terceiro contra Alzino, que segue foragido. Eles são acusados de participarem do assassinato de Fábio Sardinha. 

    Ainda durante a ação, um caseiro de uma das residências de Guimarães, localizada em Búzios, atirou contra os agentes da PF e acabou sendo preso. Ele foi identificado como Cristiano Cordeiro Dias. 

    Durante a prisão de Guimarães, foi encontrado um fuzil na casa dele em Niterói. 

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