Homicídio
Buscas por policial morto por militares entram no terceiro dia
Renato Couto de Mendonça foi assassinado na sexta-feira
Rio de Janeiro - A buscas pelo corpo do papiloscopista da Polícia Civil Renato Couto, 41 anos, entraram em seu terceiro dia, nesta segunda-feira (16). O agente desapareceu na sexta (13), depois de ter discutido em um ferro-velho na Mangueira, Zona Norte do Rio. Segundo a polícia, três militares da Marinha e um civil sequestraram a vítima, mataram e jogaram o corpo no rio Guandu, na altura de Japeri, na Baixada Fluminense.
Os quatro envolvidos no crime estão presos. Todos confessaram o crime e vão responder por homicídio com requintes de crueldades. O quarteto revelou que o corpo do policial foi transportado em um veículo oficial da Marinha.
Entenda
O desaparecimento do papiloscopista foi notado no sábado (14). Ele era aguardado para mais um dia de plantão no Instituto Félix Pacheco.
Segundo a Polícia Civil, Renato Couto foi vítima de uma emboscada e acabou baleado, sequestrado e morto.
A vítima fazia uma obra na região da Praça da Bandeira e percebeu que parte dos ferros desapareceram na obra. Ele acabou achando o material em um ferro-velho na Mangueira. Ainda de acordo com a polícia, o dono do estabelecimento é pai de um dos militares.
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