Réu
Bruno Krupp vai responder em liberdade com uso de tornozeleira
Modelo pode ser solto a qualquer momento
Bruno Krupp, réu pela morte de João Gabriel Cardim Guimarães, de 16 anos, pode deixar a prisão nesta quarta-feira (29). A decisão de liberdade provisória foi concedida pelo Superior Tribunal de Justiça, na segunda-feira (27), com uma série de medidas cautelares, entre elas, o uso de tornozeleira eletrônica.
A decisão é do ministro Rogerio Schietti Cruz, que aceitou a alegação da defesa de Krupp. Dentre os motivos listados estão a de que o modelo sofre coação ilegal pelo TJRJ, que, segundo a alegação, não teria analisado o pedido de soltura com devida atenção, já que a documentação possui novidades, como o fato dele não ser mais réu em um processo em que era acusado de estelionato.
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O advogado Ary Litman Bergher, que faz a defesa do modelo, também alegou que ele é réu primário, portador de bons antecedentes e está preso há oito meses. Bruno terá que:
- Entregar o passaporte;
- Comparecer mensalmente em juízo;
- Ter seu direito de dirigir suspenso;
- Fica proibido de tentar obter nova permissão ou habilitação para dirigir.
Caso seja descumprido qualquer uma das medidas, Bruno terá que voltar imediatamente para a prisão. O juiz Gustavo Gomes Kalil, responsável pelo processo em primeira instância, já emitiu o alvará de soltura.
O Caso
O modelo Bruno Krupp, ex-namorado de Sarah Poncio, se envolveu em um acidente grave no dia 30 de julho do ano passado, e atropelou um adolescente, de 16 anos, por volta das 23h, na Avenida Lúcio Costa, próximo ao Posto 3, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio.
Testemunhas afirmam que o modelo estava pilotando uma motocicleta em alta velocidade quando atingiu o menor que estava com a mãe, atravessando a rua.
A vítima foi socorrida com vida, mas sofreu uma amputação traumática da perna esquerda. O adolescente foi levado para o Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, onde veio a óbito.
Na primeira audiência de instrução do caso, Krupp admitiu que dirigia a mais de 100Km/h, contudo, negou responder questionamentos do Ministério Público e do juízo da 4ª Vara Criminal da Capital. Ele está preso desde agosto.
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