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    Investigação

    Bebê sai de creche no Rio com marcas no corpo, e mãe denuncia

    Criança estava com lesões na cabeça, nos braços e nas costas

    Publicado 02/10/2024 às 19:43 | Autor: Pedro Villa Nova
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    Criança fez exames de corpo de delito após atendimento em uma UPA
    Criança fez exames de corpo de delito após atendimento em uma UPA |  Foto: Reprodução / Instagram

    A mãe de uma criança fez uma denúncia, nesta terça (1), contra uma creche no bairro Jacaré, na Zona Norte do Rio, após buscar sua filha de 1 ano e 2 meses e encontrá-la com ferimentos em diversas partes do corpo. Segundo a mulher, o caso aconteceu na Creche Comunitária Golda Meir, situada na Rua Lino Teixeira, na tarde de segunda (30). 

    Segundo a mãe, ao chegar na creche por volta das 17h30, ela se deparou com a filha machucada, apresentando hematomas no rosto, nas orelhas, nas costas e em um dos braços, além de sangramento no nariz. A diretora da creche foi quem entregou a criança à mãe e, ao ser questionada sobre as lesões, informou que a menina teria sofrido uma crise alérgica.

    A menina recebeu atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Engenho Novo, onde foram confirmados apenas ferimentos superficiais, sem indícios de lesões internas, de acordo com a mãe.

    O fato foi registrado na 25ª DP (Engenho Novo). A Polícia Civil informou que a criança foi encaminhada para um exame de corpo de delito e depoimentos de testemunhas estão sendo coletados para elucidar a situação. Procurada pelo ENFOCO, a mãe disse que sua advogada já fez uma petição, solicitando que até a próxima sexta (4) o resultado dos exames fique disponível.

    Denúncias constantes

    Ao comentarem a postagem da mãe da bebê, outros pais de alunos do local relataram que seus filhos também foram agredidos na instituição.

    "Quando meu filho tinha 1 ano, estudou lá, mas estava tudo normal em primeiro momento. Conforme os meses passavam, meu filho se recusava a entrar e ficava nervoso. Depois descobri que ele estava sendo agredido", disse uma pessoa na publicação.

    Uma outra pessoa falou que a sobrinha disse ter sofrido "agressões na cara", mas os pais não deram tanta importância. "Hoje vejo que as denúncias dela fazem sentido", completou a mulher.

    Por fim, uma terceira testemunha disse que o sobrinho de 10 anos presenciou uma agressão da professora em um colega.

    "Ele ficou assustado porque disse que a "tia" deu um empurrão no amiguinho dele, fazendo com que ele caísse em uma mesa e derrubasse tudo o que estava em cima", disse a mulher que finalizou relatando que o menino ainda disse que a professora dava "cascudos" e amarrava os bebês, além de proibir as crianças de irem beber água.

    A creche não atendeu às ligações e mensagens da reportagem do ENFOCO

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