Grave
Barbosa é quarto ex-chefe da Polícia Civil a ser preso no Rio
Levantamento foi feito a partir de 2008
Com a prisão em sua residência em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, sob a acusação de planejar o assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, Rivaldo Barbosa se torna o quarto ex-chefe da Polícia Civil do estado a ser preso desde 2008.
Barbosa assumiu o cargo de chefe da Polícia Civil na véspera do atentado contra Marielle, em março de 2018, nomeado pelo então interventor federal da Segurança Pública do Rio, o general Walter Braga Netto. Ele permaneceu no cargo até o final do mandato do governador Luiz Fernando Pezão, em dezembro do mesmo ano.
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Sua gestão foi marcada por um período conturbado, especialmente devido ao caso do assassinato de Marielle Franco, que continua sem uma resolução definitiva até o momento.
Outros casos
Antes de Rivaldo Barbosa, outros ex-chefes da Polícia Civil enfrentaram problemas legais. Álvaro Lins, que ocupava o cargo durante o governo de Anthony Garotinho (1999-2002), foi preso em 2008 por suspeita de receber suborno do crime organizado.
Ricardo Hallak, que chefiou a Polícia Civil em 2006 durante o governo de Rosinha Garotinho (2002-2006), também foi preso no mesmo ano, acusado de corrupção, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro relacionados à exploração do jogo do bicho.
Além disso, Allan Turnowski, que enfrentou problemas legais em 2022, foi preso sob alegações de envolvimento com uma organização criminosa e atividades ligadas ao jogo do bicho. Embora tenha sido solto posteriormente, as investigações continuam em andamento.
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