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    Operação Token Free

    Bandidos usavam tokens de funcionários de banco para saques

    Há presos e apreensões de carros de luxo

    Publicado 08/08/2024 às 8:46 | Atualizado em 08/08/2024 às 9:23 | Autor: Enfoco
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    Imagem ilustrativa da imagem Bandidos usavam tokens de funcionários de banco para saques
    |  Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil
    'Escritório do crime' onde os investigados se reuniam, após a subtração dos tokens, para realização das fraudes
    'Escritório do crime' onde os investigados se reuniam, após a subtração dos tokens, para realização das fraudes |  Foto: Reprodução / PF

    A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira (8) a Operação Token Free, contra membros de uma organização criminosa altamente especializada em crimes bancários, especialmente contra a Caixa, no Rio de Janeiro.

    Estima-se que os investigados movimentaram mais de R$ 51 milhões em cerca de 2 anos de atuação. O objetivo é de cumprir seis mandados de prisão preventiva e 16 mandados de busca e apreensão.

    Além dos mandados, que estão sendo cumpridos no Rio de Janeiro, em São Paulo e Pernambuco, a 5ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro autorizou a apreensão de bens no valor de até 51 milhões de reais.

    Até às 8h20, dois acusados já tinham sido presos, sendo um no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio; e outro em Jardins, na Zona Oeste de São Paulo. Três carros de luxo foram apreendidos, além de R$ 25 mil, em espécie, com um dos alvos na Via Dutra (Posto da PRF). 

    Carros de luxo foram apreendidos na operação
    Carros de luxo foram apreendidos na operação |  Foto: Reprodução / PF

    Como funcionava?

    As investigações, que tiveram início a partir de informações da Centralizadora de Segurança da Caixa, apontam que a organização criminosa praticava golpes por aplicativo de mensagens instantâneas e contra a previdência social.

    Os crimes bancários iniciavam com a subtração de tokens de funcionários da Caixa. Uma vez em posse dos tokens, os criminosos acessavam os sistemas bancários e autorizavam transações e saques em caixas automáticos.

    Os investigados responderão pelos crimes de organização criminosa, estelionato, furto mediante fraude, falsidade documental e outros que poderão surgir no decorrer da investigação.

    Na ação desta quinta, a Polícia Federal contou com o apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

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