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    Investigação

    Atores eram pagos para espalhar fake news sobre candidatos

    Acusados do golpe do "teatro invisível" foram presos

    Publicado 16/09/2024 às 8:38 | Autor: Enfoco
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    Os criminosos se vestiam como moradores locais e propagavam as fake news nas ruas
    Os criminosos se vestiam como moradores locais e propagavam as fake news nas ruas |  Foto: Reprodução

    Uma operação da Polícia Federal, na última quinta-feira (12), resultou na prisão de quatro pessoas no Rio de Janeiro, acusadas de espalhar notícias falsas contra candidatos nas eleições municipais.

    A operação, que ocorreu em pelo menos 13 cidades do estado, revelou que a quadrilha contratava atores para realizar encenações de rua com o objetivo de manipular o voto dos eleitores.

    Os criminosos denominavam o golpe de "teatro invisível". Vestidos como moradores locais, atores e atrizes abordavam pessoas nas ruas para disseminar informações falsas que favoreciam o político que os contratava ou prejudicavam seus adversários.

    O coordenador de cada grupo recebia R$ 5 mil pelo serviço, enquanto os atores improvisados, chamados de "agentes de ação", recebiam R$ 2.500. Eles participavam de ensaios em galpões e salas de aula.

    De acordo com as investigações da Polícia Federal, Roberto Pinto dos Santos e Bernard Rodrigues Soares, que foram detidos na última semana, lideravam a organização criminosa desde 2016.

    Além de Roberto e Bernard, foram presos os supervisores André Luiz Chaves da Silva e Ricardo Henriques Patrício Barbosa.

    • Atores eram pagos para espalhar fake news sobre candidatos
      | Foto: Reprodução / PF
    • Atores eram pagos para espalhar fake news sobre candidatos
      | Foto: Reprodução / PF

    De acordo com a Polícia Federal, foram apreendidos:

    - R$ 188.300,00, em espécie;

    - Três veículos de luxo blindados;

    - ⁠celulares;

    - ⁠dispositivos eletrônicos e mídias de armazenamento;

    - ⁠documentos diversos.

    A investigação busca identificar os atores envolvidos e descobrir quem contratou a organização criminosa. A Justiça Eleitoral poderá cassar as candidaturas antes do primeiro turno, marcado para o dia 6 de outubro.

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