Polícia
Alerta para violência doméstica em Maricá
A violência doméstica é algo preocupante em Maricá, segundo dados apresentados pela delegada Carla Tavares, titular da distrital do município, a 82ª DP. Do total de ocorrências registradas em 2018 na delegacia, 12% estão ligadas diretamente a casos de agressões contra mulheres dentro do lar. A Polícia Civil, em parceira com a Prefeitura e o Ministério Público, realiza um trabalho para alertar sobre a importância da denúncia de quem é vítima do crime.
"Apesar do crescimento socioeconômico na cidade, ainda existe por uma pequena parte da população um pensamento voltado para o estilo de cidade do interior. É preciso que as vítimas desse tipo de violência entendam que só a partir das denúncias e ocorrências é que a polícia vai iniciar o trabalho de investigação e, possivelmente, finalizando com a penalidade do acusado. Nós temos uma parceria muito importante com outros órgãos que atuam em Maricá", explicou Carla Tavares.
Carla Tavares disse ainda que os outros 88% das ocorrências registradas na distrital estão direcionadas para casos de prisões, agressões, assaltos e pequenos crimes. A titular está à frente da delegacia de Maricá desde março deste ano. Segundo ela, houve um aumento expressivo nas prisões dentro da cidade durante esse período.
"É possível entender que quando aumenta o número de prisões automaticamente você reduz a criminalidade, seja quando ocorre no tráfico de drogas ou até mesmo em assaltos e furtos. A Polícia Civil vem sendo atuante dentro de Maricá, mas não podemos deixar de dar destaque ao trabalho da Polícia Militar. Trabalhamos em conjunto com o 12º BPM (Niterói) que, apesar de ser um batalhão baseado em Niterói, faz um excelente trabalho aqui na região com a 6ª Companhia e também contamos com o apoio do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv), que nos auxilia nas estradas", revelou.
Tráfico Rio x Maricá
A partir de prisões efetuadas pela 82ª DP, a polícia já conseguiu identificar uma aproximação entre o tráfico de drogas de Maricá com comunidades do Rio de Janeiro e São Gonçalo. Segundo ela, os traficantes não estariam migrando para a cidade, mas sim fornecendo drogas para serem comercializadas em comunidades da mesma facção criminosa.
"Alguns suspeitos presos aqui em Maricá acabam revelando que estão trabalhando vendendo drogas para traficantes do Rio e São Gonçalo. Ainda não houve prisões de criminosos que migraram para nossa cidade, mas identificamos que eles estão abastecendo nossa região. Estamos atuando para identificar e prender os responsáveis", concluiu.
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