Envolvidas no crime
Além de 'Bibi Perigosa', outras duas mulheres são presas no Rio
Bruna foi capturada por roubo; Gabriela, por transporte de armas
Além da prisão de Andreza Cristina Lima Leitão, a "Bibi Perigosa", a Polícia Civil do Rio de Janeiro realizou a prisão de outras mulheres acusadas de envolvimento com o crime, nos últimos dois dias. São elas: Maxwell de Araújo Cardoso, mais conhecida como Bruna Rayalla, considerada uma das maiores ladras de carteiras e celulares de Copacabana, na Zona Sul do Rio, e Gabriela de Oliveira de Souza, capturada por estar levando fuzis, cinco pistolas e munições em uma mala, cujo destino seria Salvador, na Bahia.
Leia +: 'Bibi Perigosa' é presa saindo de shopping na Zona Oeste do Rio
Gabriela de Oliveira de Souza
Gabriela foi pega na madrugada desta segunda-feira (3) e encaminhada para a 78ª DP (Fonseca). A criminosa saído da Ilha do Governador, na Zona Norte do Rio, e tinha como destino Salvador, na Bahia. A criminosa gostava de ostentar armas em suas redes sociais. Em uma das imagens, ela está portanto um fuzil com a inscrição "Bandida".
De acordo com as investigações, as armas apreendidas seriam de "Johny Bravo", chefe do tráfico da Rocinha. A comunidade de São Conrado tem recebido criminosos fugidos da Bahia. Johny está foragido da Justiça e responde por tráfico e e formação de quadrilha. Pelo transporte das armas, Gabriela pode pegar até 16 anos de prisão por tráfico.
Bruna Rayalla
Após duas semanas de investigações, policiais civis da 13ª DP (Ipanema) prenderam Maxwell de Araújo Cardoso, conhecida como Bruna Rayalla, no sábado à noite (1). Ela é considerada uma das principais ladras de carteiras e celulares de Copacabana, na Zona Sul do Rio. Bruna foi presa por volta das 22h em um ponto conhecido por atividades sexuais em São Cristóvão, Zona Norte.
Segundo os investigadores, Bruna aproveitava-se de sua aparência para se aproximar de turistas, principalmente, e furtar seus celulares e carteiras. Ela abordava as vítimas dançando, brincando ou oferecendo serviços sexuais e roubava seus pertences.
As investigações da 13ª DP (Copacabana) começaram após suspeitas de que Bruna estaria envolvida em um roubo praticado com dois comparsas armados com facas, estiletes e um pedaço de madeira para intimidar as vítimas. Os suspeitos teriam abordado e roubado dois casais que estavam sentados na orla de Copacabana e fugido em um carro.
De acordo com o sistema da Polícia Civil, Bruna pratica furtos há mais de 10 anos, com dezenas de registros de ocorrência, sempre da mesma forma. Ela foi presa sete vezes e ficou detida de 2014 a 2017. Após ser solta, a polícia alega que ela voltou a furtar celulares e carteiras das vítimas.
A criminosa também responderá pelos crimes de extorsão praticados contra vítimas que pagaram para manter relações sexuais com ela. Segundo a polícia, ela atuava não só em Copacabana, área de grande circulação de turistas, mas também em São Cristóvão, Zona Norte, e no Centro do Rio, em pontos que oferecem serviços sexuais.
Os agentes continuam investigando para tentar identificar os comparsas de Bruna e, principalmente, o receptador da grande quantidade de telefones celulares roubados e furtados das vítimas.
Bibi Perigosa
A criminosa conhecida como "Bibi Perigosa" foi presa por policiais da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) neste domingo (2). Ela, cujo verdadeiro nome é Andreza Cristina Lima Leitão, estava saindo de um shopping na Zona Oeste quando foi interceptada pelos agentes. Ela estava escondida no Rio há dois anos.
Bibi é acusada de ser uma das principais chefes de uma facção criminosa que criou um verdadeiro clima de terror no Rio Grande do Norte em março deste ano. Ela era uma das articuladoras dos crimes, segundo as investigações.
Os policiais, que já sabiam que ela estava em uma casa na Vila Kennedy, a monitoraram por uma semana e aguardaram o momento em que ela deixasse a comunidade para efetuar a prisão. Assim foi feito, ela estava no shopping em Campo Grande quando foi detida. A facção da qual Bibi faz parte controla, em massa, o tráfico de drogas no Rio Grande do Norte.
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