Agente da Força Nacional foi morto com um disparo no olho

O agente da Força Nacional Edmar Felipe Alves dos Santos, de 36 anos, foi morto por um disparo no olho direito. O crime ocorreu na noite desta terça-feira (28), na Vila Valqueire, Zona Oeste do Rio. 

O corpo da vítima foi periciado no Instituto Médico Legal (IML) Afrânio Peixoto, no Centro do Rio, nesta quarta-feira (29). Agentes da Força Nacional estiveram no local ainda pela manhã para verificar os procedimentos. Não há informações sobre o sepultamento. 

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Edmar era policial militar em Alagoas e foi voluntário para reforçar a segurança no Rio. Ele ingressou na corporação alagoana em 2020. Em nota de pesar, o comandante-geral da Polícia Militar de Alagoas, coronel Paulo Amorim, prestou solidariedade à família da vítima, e disse estar "à disposição para o que se fizer necessário". 

Por meio de nota, o Ministério da Justiça e Segurança Pública lamentou profundamente a morte do policial militar.

"O policial, que é da PM de Alagoas, estava de folga e foi morto com lesões de arma de fogo ao tentar interceder em uma briga de casal que ocorria próximo ao local onde estava hospedado e apaziguá-la. O autor dos disparos fugiu.

Todas as circunstâncias do crime serão devidamente apuradas. As autoridades competentes já investigam o caso e a Força Nacional tem prestado todo o apoio relacionado a essa triste fatalidade.

Neste momento de dor e consternação, nossos sentimentos também vão para a família e amigos do PM Edmar dos Santos, bem como para a Polícia Militar de Alagoas que perde um dos seus quadros pelo devotamento à sua função policial, mesmo não estando em serviço".

Outra vítima 

O ataque ocorreu quando um criminoso, em fuga após disparar contra sua companheira na casa ao lado, uma mulher transsexual com o nome de batismo de Jackson Monteiro, abordou Edmar e efetuou dois disparos, um deles acertou o agente. 

O suspeito, identificado pela polícia como Eduardo Santa Rita Carvalho, de 24 anos, possui uma passagem anterior por homicídio. Ele está sendo procurado por agentes da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC).

Eduardo morava com Jackson e, conforme testemunhas, brigou com ela. Foi quando as pessoas ouviram os tiros. Edmar, então, saiu de casa armado e viu o suspeito fugindo. Foi quando ele atirou contra o policial. O agressor chegou a  escorregar na calçada enquanto tentava escapar.

Os amigos de Edmar levaram ele para o Hospital da Base Aérea do Campo dos Afonsos, em Marechal Hermes, mas ele não resistiu aos ferimentos.

A mulher baleada pelo criminoso também foi hospitalizada em estado grave no Hospital Estadual Carlos Chagas, em Marechal Hermes.