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    Acusados pela morte de idosa e diarista ficam em silêncio

    Audiência aconteceu nesta terça-feira (6)

    Publicado 07/09/2022 às 7:43 | Autor: Tiago Souza
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    Martha Maria Lopes Pontes, de 77 anos e a diarista Alice Fernandes da Silva, de 51 anos, foram amarradas, amordaçadas e mantidas reféns antes de serem degoladas e carbonizadas
    Martha Maria Lopes Pontes, de 77 anos e a diarista Alice Fernandes da Silva, de 51 anos, foram amarradas, amordaçadas e mantidas reféns antes de serem degoladas e carbonizadas |  Foto: Reprodução

    Jhonatan Correia Damasceno e William Oliveira Fonseca, acusados pela morte da idosa Martha Maria Lopes Pontes e de sua diarista Alice  Fernandes da  Silva, optaram por ficar em silêncio  - um direito permitido ao réu - durante interrogatório na Audiência de Instrução e Julgamento, realizada nesta terça-feira (6). Martha e Alice foram encontradas degoladas e carbonizadas, no dia 9 de junho, no apartamento onde Martha morava na Avenida Rui Barbosa, no bairro Flamengo.  A dupla é acusada pelos crimes.

    Na audiência, presidida pelo juiz Flavio Itabaiana de Oliveira Nicolau, da 27ª Vara Criminal da Capital do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, foram ouvidas 11 testemunhas requeridas pelo Ministério Público do Rio de Janeiro, dentre elas, o irmão da Martha e dois filhos de Alice. Também prestaram depoimento duas testemunhas, pela defesa do réu Jhonatan.  

    De acordo com a denúncia do Ministério Público, Martha já havia contratado Jhonatan para serviços de pintura em seu apartamento. No dia do crime, acompanhado por William, Jhonatan subiu ao apartamento e surpreendeu as vítimas.  Após amarrá-las e amordaçá-las, o pintor exigiu que Martha assinasse cheques, totalizando o valor de R$ 15 mil, sacado em seguida por Jhonatan em uma agência bancária. Após o retorno do pintor ao apartamento, a dupla decidiu  matar as vítimas, degolando as duas e provocando um incêndio no imóvel. 

    Ao final da audiência, o juiz acolheu o requerimento do Ministério Público e dos defensores públicos, atuando pelos dois réus, para que apresentassem as alegações finais por escrito. Flavio Itabaiana de Oliveira Nicolau, então, determinou o envio imediato dos autos para manifestação do Ministério Público, para, em seguida, serem enviados para as defesas dos réus se manifestarem. Após a conclusão desta etapa, o magistrado irá decidir se os réus irão a júri popular. 

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