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    Caso 'Brigadeirão'

    Acusada de matar empresário no Rio vai se entregar, diz advogada

    Pais de Júlia Pimenta foram à delegacia para prestar depoimento

    Publicado 04/06/2024 às 19:46 | Autor: Enfoco
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    A psicóloga está foragida desde que passou a ser suspeita do crime
    A psicóloga está foragida desde que passou a ser suspeita do crime |  Foto: Reprodução

    Júlia Pimenta, de 29 anos, acusada de matar o seu namorado e empresário Luiz Marcelo Ormond, no Engenho Novo, Zona Norte do Rio, deve se apresentar nas próximas hora na 25ª DP. A informação é da defesa da psicóloga. Os pais da jovem e moradores de Maricá, na Região Metropolitana, prestam depoimento na noite desta terça-feira (4) na delegacia carioca que investiga o caso. 

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    O empresário Luiz Ormond foi encontrado morto em seu apartamento no Engenho Novo, na noite do dia 20 de maio. O cadáver foi encontrado em estado avançado de decomposição. Após laudos cadavéricos, foi comprovado que Luiz Marcelo morreu três dias antes, última vez que foi visto em seu prédio, junto de Julia.

    Durante o inquérito, no dia 22 de maio, Júlia prestou depoimento à polícia, alegando ter sido agredida por Luiz antes de sua morte. Ela também mencionou um pagamento feito pelo empresário, de R$ 2,6 mil, a um agiota, supostamente para protegê-la de ameaças.

    Devido às acusações de agressões, Júlia foi encaminhada para o Instituto Médico Legal para fazer um exame de corpo de delito. O laudo constatou um ferimento no braço esquerdo, mas a polícia descartou que tenha sido Marcelo, já que no dia da suposta agressão, ele já estava morto.

    Quando foi prestar o depoimento à Polícia Civil, no dia 22, a hipótese de homicídio ainda não estava confirmada, por isso a mulher foi liberada. A autoria do crime foi sendo cogitada após serem apresentadas contradições entre os fatos noticiados pela suspeita e os demais elementos reunidos.

    Posteriormente, surgiram detalhes sobre o relacionamento entre Júlia e Luiz, incluindo a pressão exercida por ela para que o empresário alterasse documentos em seu favor. Além disso, relatos de familiares indicavam que Luiz estava sob efeito de substâncias nos dias que antecederam sua morte, mesmo sem ser conhecido por consumir álcool ou drogas.

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