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    Vacina pentavalente só deve ser regularizada em novembro

    Publicado 21/09/2019 às 18:22 | Autor: Patricia Vivas
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    Vacina está em falta nos postos de saúde de Niterói desde agosto. Foto: Arquivo Plantão Enfoco

    O abastecimento da vacina pentavalente, que está em falta nos postos de saúde de Niterói desde agosto, estava previsto para acontecer no final de setembro, mas foi prorrogado para novembro segundo o Ministério da Saúde. 

    A justificativa é que a vacina, adquirida por intermédio da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), foi reprovada em teste de qualidade, resultando na interrupção das compras com o antigo fornecedor. No entanto, apesar da solicitação de reposição à Opas, não há disponibilidade imediata da vacina pentavalente no mundo.  

    “A compra de 6,6 milhões de doses começaram a chegar de forma escalonada em agosto no Brasil. A previsão é que o abastecimento voltará à normalidade a partir de novembro. Quando os estoques forem normalizados, o Sistema Único de Saúde fará uma busca ativa pelas crianças que completaram dois, quatro ou seis meses de idade entre os meses de agosto e novembro para vaciná-las”, afirmava a nota. 

    A Fundação Municipal de Saúde (FMS) de Niterói informou que nos últimos meses não houve abastecimento das doses da Pentavalente e Tríplice Bacteriana (DTP), esgotando os estoques nas unidades.  

    “A FMS está solicitando a regularização do abastecimento das imunizações junto ao Ministério e a Secretaria Estadual de Saúde. As outras vacinas do calendário estão regularizadas”, informou em nota. 

    O Ministério da Saúde afirmou que o país demanda normalmente 800 mil doses mensais da vacina. O abastecimento está parcialmente interrompido desde julho. 

    “Por se tratar de um imonubiológico, diferentemente dos medicamentos sintéticos, a vacina não tem disponibilidade imediata. Portanto, embora haja recursos para aquisição, o recebimento efetivo pelo Brasil depende do processo de fabricação e testagem”.   

    Pai de uma bebê cardiopata de nove meses, Rafael Ramos, contou que já não sabe mais o que fazer para conseguir dar a terceira dose da vacina para a filha.

    “Já rodei os postos e policlínicas, mas está em falta em todos os lugares. A minha filha fez uma cirurgia cardíaca e não pode atrasar vacina nenhuma. A recomendação que me deram? Vacina particular! Quase R$ 400 por algo que é direito nosso. Uma vergonha”, finalizou indignado. 

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