Cidades
Universidades federais e estaduais devem parar no dia 18 de março
Professores e técnicos administrativos das universidades e institutos federais e estaduais de todo o Brasil devem parar no próximo dia 18 de março, instituído Dia Nacional de Greve na Educação. Na mesma data, também acontecerá uma mobilização nacional.
Entre as pautas da categoria estão a defesa pela educação e o corte de verbas. No início de fevereiro, aconteceu o 39º Congresso do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), onde docentes das universidades determinaram o plano de lutas e construção da greve.
"Cada estado vai organizar o seu ato, que vai acontecer no mesmo dia da paralisação. A educação está sendo atacada de diferentes formas. Ainda estamos analisando a Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2020, mas a UFF (Universidade Federal Fluminense) informou que o corte já foi de quase R$ 6 milhões, corte esse que já está acima de algo já insuficiente", explicou a secretária geral do sindicato, Eblin Farage.
Há possibilidades das universidades do Rio aderirem a paralisação, como a Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), a Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (Uenf), a Fundação Centro Universitário da Zona Oeste do Rio de Janeiro (Uezo), a Universidade Federal Fluminense (UFF), a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), entre outras.
"Deliberamos em um congresso no início de fevereiro. Até o dia 13 de março as universidades devem votar a adesão na greve na rodada de assembleia. Algumas universidades ainda estão esperando começar o calendário escolar, mas a maior parte das universidades votaram no final do ano passado o estado de greve e já iniciaram o ano letivo dessa forma", emendou Eblin.
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