Cidades
Traineiras versus pescadores nas praias de Maricá
O uso de traineiras tem sido motivo de reclamação entre pescadores de Maricá, que questionam a proximidade do maquinário na orla das praias da cidade. Na manhã desta quinta-feira (16), por exemplo, duas traineiras atuavam nas praias da Barra e de Itaipuaçu.
De acordo com os pescadores, as embarcações possuem redes de arrasto, o que configura crime, além de afastar os peixes.
Pescador, o porteiro Jefferson Rodrigues, de 20 anos, disse que costuma pescar três vezes por semana, mas nos dias em que as traineiras passam, a pesca fica prejudicada.
"Quando as traineiras não estão aqui, chego a pescar seis quilos de peixe, mas quando elas passam, não conseguimos pegar nada", desabafa.
De acordo com o coordenador de pesca da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Pesca do município, Gerhard Sardo, o arrasto por embarcação motorizada é proibido a menos de dez milhas náuticas da linha de costa, o equivalente a 18,5 km de distância da costa.
A pesca predatória é sujeita às penalidades previstas na Lei de Crimes Ambientais. Em caso de flagrante, a embarcação e o pescado são apreendidos, o responsável é multado e responde por crime ambiental, podendo ser punido com pena de um a três anos de reclusão.
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