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    Superstições movimentam comércio de Maricá no final do ano

    Publicado 31/12/2019 às 1:10 | Autor: Deborah Manhanini
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    A procura de roupas amarelas e brancas crescem neste período Foto: Marcelo Tavares

    Vale tudo para começar o 2020 com o pé direito e a quem diga que as cores da roupas fazem toda diferença. No comércio de Maricá as vitrines antes tomadas pelas cores vermelha e verde características do Natal passam agora a ganhar as cores branca e amarela, muito usadas na virada do ano, seja para trazer paz ou dinheiro, como diz a superstição. Segundo comerciantes, nessa reta final de 2019, uma a cada cinco peças vendidas são de tonalidades claras, tipicamente usadas no final de ano.

    A vendedora Maria Cecília Lima, 36 anos, é das muitas pessoas que preferem não arriscar e acredita sim que as cores influenciam no ano seguinte. "Amarelo traz dinheiro e branco paz, todos nós precisamos disso. As vendas dessas cores aumentam durante esse período", conta.

    Um pouco menos supersticiosa é a estudante Kethelyn Nascimento, 23 anos e diz não se preocupar com a cor da roupa. “Só não quero preto, o restante das cores serão bem vindas. O ano depende da gente”, declara.

    A empresária Elaine cristina Machado, 53 anos, conta que no final do ano, próximo do final de dezembro. 20% das vendas é de peças claras. "As pessoas procuram roupas claras, podem até ser estampadas, mas tem que ter um fundo claro", disse.

    Artigos religiosos podem variar de R$5 a R$25 Foto: Marcelo Tavares

    A fé também movimenta o comércio maricaense. De acordo com comerciantes, as lojas de produtos religiosos tem procuras maiores durante esse período.

    Os barcos para Iemanjá fazem parte das principais procuras. Quem deseja fazer as simpatias deve gastar em média de R$5 a R$25.

    "Tem produtos de todos os valores para aqueles que querem reforçar a sua fé na chegada de 2020. Os mais procurados são as flores de Iemanjá, champanhe, velas douradas e rosas", explicou o vendedor Patrick Conceição, 24 anos.

    Há muitos anos a aposentada Vera Lúcia Carvalho, 70 anos, não deixa de comprar suas flores e fazer seus agradecimentos e seus pedidos.

    "As flores são tradição, acredito que leva consigo para o fundo do mar todos os problemas, aflições e traz sobre as ondas a esperança de um futuro melhor", conta.

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