Logo Enfoco


    Cidades

    Setrerj pede que intervenções na RJ-104 sejam realizadas à noite

    Publicado 19/07/2021 às 15:25 | Autor: Plantão Enfoco
    Ouça a reportagem
    Siga no Google News Siga o Enfoco no Google News

    Publicada às 15h25 / atualizada às 16h19

    Segundo estudo feito pelo sindicato, obras estão gerando atrasos de até três horas no trecho. Foto: Vítor Soares

    O Sindicato das Empresas de Transportes Rodoviários do Estado do Rio de Janeiro (Setrerj) enviou, nesta segunda-feira (19), ofício para o Departamento Estadual de Estradas e Rodagens do Rio (DER), para que as obras de recapeamento e melhorias da RJ-104, na altura do viaduto do Colubandê, em São Gonçalo, sejam feitas no período noturno.

    O comunicado acontece após estudo realizado pelo sindicato mostrar que motoristas que passam diariamente pelo local estão sofrendo atrasos de até três horas nas viagens de ônibus municipais e intermunicipais, em consequência de engarrafamentos constantes por conta obras de recapeamento da via, no trecho do viaduto do Colubandê até a entrada de Maria Paula. O problema reflete ainda até no trânsito da Ponte Rio-Niterói, atingindo milhares de passageiros e usuários do sistema viário. Circulam pela via, diariamente, cerca de 59 mil veículos.

    Especialistas do órgão constataram, por exemplo, que o tempo médio de deslocamento do total de ônibus da linha 7721-D (Castelo/Rio-Santa Isabel/SG), entre 17h e 21h38, chega a 4h20m; o da 124-M (Niterói-Itaboraí), 4h18; e o da 511-Q (Imbariê-Niterói), 4h05.

    Nos horários das 9h às 21h, os veículos, que operam na linha 1721-D (Alcântara/SG-Candelária-Rio), com as obras, perderam nos congestionamentos 6h27 de tempo médio de viagem; e os da 484M (Alcântara-Niterói), 5h14.

    Somente a empresa Fagundes, com as linhas 484-M (Alcântara-Niterói), 549-M (Santa Isabel-Niterói), 549MS (Sacramento-Niterói), 1721-D (Alcântara-Candelária), 572M (Jardim Catarina-Niterói), 3721-D (Alcântara-Botafogo/Rio), deixou de realizar, em apenas um dia, 203 viagens, em consequência dos atrasos dos coletivos parados nos congestionamentos, prejudicando cerca de 10 mil passageiros.

    A pesquisa foi encaminhada pelo Setrerj ao Departamento de Estradas de Rodagem do Rio de Janeiro (DER-RJ), responsável pelas obras, anexada a um ofício no qual a entidade reconhece a importância da reestruturação da malha viária do Estado, mas pede que os trabalhos sejam realizados no período noturno, principalmente durante a madrugada, quando o tráfego de veículos é notoriamente menor.

    “Entendemos a vitalidade dessa obra e os benefícios que ela trará a todos os usuários da rodovia, principalmente aos passageiros de transportes coletivos, mas ela precisa ser feita em um horário, que evite os transtornos dos congestionamentos e todos os danos que eles causam, como, por exemplo, atrasos de até três horas nas viagens de ônibus”, explica o presidente do Setrerj, Márcio Barbosa, que também encaminhou o documento aos órgãos de trânsito de Niterói e São Gonçalo, além do comando do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv), da Polícia Militar (PM).

    De acordo com o executivo do Setrerj, é fundamental a participação dos órgãos municipais de trânsito e da PM para a solução do problema. “Essas obras, que estão sendo tocadas unicamente pelo DER-RJ, também precisam da coordenação desses órgãos ao longo de todo seu curso”, conclui Márcio Barbosa. Procurado, o Departamento Estadual de Estradas e Rodagens (DER-RJ) não se pronunciou sobre o caso.

    Em nota, o Departamento Estadual de Estradas e Rodagens (DER-RJ) confirmou o recebimento do ofício, mas que não há viabilidade para a realização da obra durante o período da noite. Para minimizar o impacto, o departamento sugere a rota alternativa pela BR-101.

    Tags

    Grupo achados e perdidos do facebook Enfoco Grupo achados e perdidos do facebook Enfoco
    Achados e Perdidos

    Perdeu documentos, objetos ou achou e deseja devolver? Clique aqui e participe do grupo do Enfoco no Facebook. Tá tudo lá!

    Entrar no grupo
    Artigo anterior
    <

    Após casos de Covid-19, 'contatos próximos' são monitorados em Tóquio

    Próximo artigo
    >

    Marcelo Cabo não é mais técnico do Vasco

    Relacionados em Cidades