Retomada
Tanques quase cheios! Cedae chega a 85% da capacidade máxima
Sistema Imunana-Laranjal voltou a captar e tratar água
O Sistema Imunana-Laranjal voltou a captar e tratar água às 22h42 desta sexta-feira (5). A produção de água na Estação de Tratamento de Água (ETA) Laranjal vem sendo retomada gradualmente, e chegou a 85% da capacidade máxima na manhã deste sábado (6).
A operação havia sido interrompida na manhã de quarta-feira (3), após a identificação da substância química tolueno no canal de Imunana, onde é feita a captação de água.
O tratamento da água foi retomado após um trabalho realizado pela força tarefa montada pelo Governo do Estado, que fez o isolamento e sucção do composto químico tolueno na região onde é feita a captação de água. Até a noite de sexta-feira (5) já haviam sido retirados 160 mil litros de água com o produto dos canais às margens do Rio Guapiaçu, em Guapimirim.
A mobilização envolveu as secretarias de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, da Polícia Civil, da Polícia Militar, o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), a Cedae, a Petrobras e as concessionárias Águas de Niterói e Águas do Rio.
O Sistema Imunana-Laranjal é responsável pelo abastecimento de cerca de 2 milhões de pessoas em Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, parte de Maricá (Inoã e Itaipuaçu) e na Ilha de Paquetá.
O trabalho contou ainda com o monitoramento contínuo dos técnicos do Laboratório de Investigação Biológica e Rastreamento Ambiental (Libra) da Cedae, que realizaram análises de amostras de água de hora em hora, e dos “sommeliers de água”, equipe que realiza testes sensoriais para identificar alterações de gosto e odor.
Desde a noite de sexta-feira, as análises mostram que as medidas reduziram a concentração de tolueno de 59 microgramas por litro para menos de 30 gramas por litro, abaixo do limite máximo estabelecido pela Portaria de Potabilidade 888.
Se o abastecimento gradativo ocorrer sem nenhuma intercorrência, a previsão para que o serviço seja restabelecido é de 72 horas, podendo levar mais tempo nas pontas de rede e regiões elevadas, esclareceu a Águas do Rio.
O governo continua investigando a origem da contaminação. A Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) abriu inquérito para apurar os responsáveis pela presença do poluente na água.
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