Conscientização
Profissionais da saúde orientam população sobre tuberculose em SG
Ação acontece nas unidades de saúde da rede municipal
Neste mês de março, é lembrado o Dia Mundial de Combate à Tuberculose no dia 24, profissionais das unidades de saúde da Prefeitura de São Gonçalo estão fazendo orientações sobre a doença nas recepções enquanto os pacientes aguardam os atendimentos médicos.
Além de explicar quais são as formas de prevenção e primeiros sintomas, os usuários recebem informações sobre onde e quando podem procurar ajuda no município.
“Para fazer as salas de espera, realizamos as capacitações dos funcionários durante todo o ano passado. Este ano, as qualificações continuam para descentralizar as informações sobre a doença e os meios de atendimentos e tratamentos. Quanto mais conhecimento as equipes das unidades tiverem para transferir para os pacientes, melhores serão os resultados do combate e da prevenção”, disse o secretário de Saúde de São Gonçalo, Dr. Gleison Rocha.
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A doença é combatida – nas suas formas mais graves – através da vacina BCG, que faz parte do calendário de rotina das unidades de saúde e é aplicada assim que os bebês nascem até os 4 anos, 11 meses e 29 dias. No entanto, a forma mais branda da doença, e até assintomática, tem tratamento em quatro unidades de saúde públicas de São Gonçalo, que são referências para o atendimento sem marcação prévia.
Os adultos que apresentarem tosse por mais de duas semanas (principal sintoma da tuberculose), febre baixa, falta de apetite, perda de peso, cansaço excessivo, falta de ar e suor noturno devem procurar uma das quatro unidades de saúde de segunda a sexta, das 8h às 16h: polos sanitários Washington Luiz, no Zé Garoto; Hélio Cruz, em Alcântara; Paulo Marques Rangel, no Porto do Rosa; e na Clínica da Família Dr. Zerbini, no Arsenal. As crianças têm atendimento no Hélio Cruz e Washington Luiz nos mesmos dias e horários.
A Secretaria de Saúde oferece todo suporte, desde a consulta e exames iniciais até o tratamento completo. A doença tem cura e é tratada, exclusivamente, pelo Sistema Único de Saúde (SUS) gratuitamente. O tratamento tem duração, em média, de seis meses e não deve ser interrompido. A interrupção do tratamento antes da conclusão pode levar o paciente à resistência aos antibióticos ou complicações que podem levar ao óbito. Além disso, pode aumentar o risco de transmissão da doença para outras pessoas.
O acompanhamento do paciente é realizado por uma equipe de multiprofissionais com consultas semanais. “É importante ressaltar que em 15 dias de medicação, o paciente não contamina mais outras pessoas. E após 30 dias de tratamento com a medicação, já apresenta melhora. No entanto, ainda não está curado e precisa dar continuidade e aguardar a alta da equipe de saúde”, disse a coordenadora do Programa de Tuberculose da Secretaria, Rozania Maria Ferreira de Castro.
A tuberculose é transmitida por vias aéreas, ou seja, através da tosse, espirro e fala de uma pessoa contaminada. O simples uso de máscaras impede a contaminação, não só da tuberculose, mas de tantas outras doenças respiratórias, principalmente nos ambientes fechados. A doença não é transmitida através do uso de utensílios domésticos limpos.
Três tipos de exames
A Secretaria de Saúde oferece o teste Baar, que é realizado em pessoas com tosse por mais de duas semanas. Ele pode ser feito de segunda a sexta, das 8h às 15h30, na Clínica da Família Dr. Zerbini, no Arsenal e nos polos sanitários Paulo Marques Rangel, no Porto do Rosa; Washington Luiz, no Zé Garoto; e Hélio Cruz, em Alcântara.
A única exigência é que a pessoa esteja com tosse com secreção por mais de duas semanas e entregue o exame em até duas horas após a coleta.
O exame PPD é realizado em pessoas que convivem com outras que tenham tuberculose ativa. Ele pode ser realizado nas quatro unidades que têm o Programa de Controle da Tuberculose (polos sanitários Paulo Marques Rangel, no Porto do Rosa; Washington Luiz, no Zé Garoto; Hélio Cruz, em Alcântara; e Clínica da Família Dr. Zerbini, no Arsenal) toda terça-feira, das 8h às 12h.
Já o teste Igra, que é realizado em pessoas imunossuprimidas, necessita de solicitação médica. O pedido pode ser feito por qualquer médico de unidade pública ou privada.
No entanto, o paciente deve levar o pedido para uma das quatro unidades de saúde públicas que têm o Programa de Controle da Tuberculose para que o pedido seja transcrito. O teste é realizado na Policlínica Gonçalense de Referência para Doenças Crônicas e Transmissíveis, na Parada 40.
Endereços:
Polo Sanitário Washington Luiz Lopes: Praça Estephânia de Carvalho, s/nº, Zé Garoto;
Polo Sanitário Hélio Cruz: Rua da Concórdia, s/nº, Alcântara;
Polo Sanitário Paulo Marques Rangel: Estrada da Conceição, s/nº, Porto do Rosa;
Clínica da Família Dr. Zerbini: Avenida Dr. Eugênio Borges (RJ-106), s/nº, Arsenal.
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