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    Sem recurso

    Presidente da Câmara de SG tem mandato cassado pelo TRE

    Casa escolhe nova Mesa Diretora na próxima terça-feira (7)

    Publicado 02/05/2024 às 16:09 | Atualizado em 07/05/2024 às 19:50 | Autor: Dayse Alvarenga
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    Lecinho diz que é pré-candidato a vereador nas eleições deste ano
    Lecinho diz que é pré-candidato a vereador nas eleições deste ano |  Foto: arquivo/Enfoco

    O presidente da Câmara de São Gonçalo, vereador Alécio Breda, o Lecinho (MDB), teve o mandato cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) por fraude eleitoral. A Casa publicou na última segunda-feira (30), no Diário Oficial do Legislativo, a extinção do mandato em cumprimento à decisão judicial. O nome do vereador, que estava no quarto mandato consecutivo, nem consta mais no site da Câmara.

    O documento da Câmara é assinado pelo atual 1° vice-presidente Marcus Vinicius Alves, que se tornou assim presidente interino da Casa. Mas, segundo fontes do ENFOCO, por acordo entre os vereadores, será eleito como novo presidente, na próxima terça-feira (7), o vereador Piero Cabral (Republicanos).

    Na sessão desta terça (30), Piero pediu para deixar o cargo de 3° secretário da Mesa Diretora, já na intenção de ser candidato à presidência. Não haverá sessão nesta quinta (02), dia útil após o feriado.

    Motivo da cassação

    O agora ex-vereador Lecinho foi cassado porque a Justiça Eleitoral anulou todos os votos do seu partido nas eleições de 2020. A legenda foi condenada por não cumprir a cota mínima de gênero (30% de candidatas mulheres) e ainda usar supostas "laranjas" para fraudar o processo.

    Por isso, como a condenação foi ao partido, não poderá assumir nenhum dos três suplentes do MDB: Thiago de Araújo Silva, Hugo Corrêa da Cruz e Alberto Freitas Grillo. A assessoria de imprensa da Câmara não respondeu quem e quando vai assumir o mandato o novo vereador para cumprir os oito meses que restam da atual legislatura (2021-2024).

    O que diz Lecinho

    "Aceito a decisão como todos que perderam seus mandatos têm que aceitar. Mas vou continuar trabalhando e sou pré- candidato a vereador nas próximas eleições porque estou elegível", disse o ex-vereador que também ponderou sobre a suposta candidata "laranja".

    "A candidata era filiada ao MDB desde 2008 e, no decorrer da campanha (2020), ela teve covid, a filha dela sofreu acidente de moto e desistiu de concorrer. O partido não teve conhecimento. Mas a candidatura dela foi deferida no domingo das eleições, às 16h28, e homologada na segunda-feira após as eleições", completou Lecinho.

    Caso semelhante em SG 

    No ano passado, outro caso semelhante (fraude por cota de gênero nas candidaturas) gerou a cassação do vereador Armando Marins (PSC), que foi substituído por um velho conhecido da Câmara de São Gonçalo: Aristeo Eduardo Teixeira, o Eduardo Gordo (União Brasil).

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