Crise?
Porto da Pedra se mantém em silêncio após rebaixamento
Escola voltará à Série Ouro do carnaval carioca em 2025
Um dia após a apuração das notas dos jurados que rebaixaram a escola para a Série Ouro no Carnaval carioca, na quarta-feira (14), a Porto da Pedra, agremiação de São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio, permanece em silêncio. Contatados nesta quinta (15), os representantes do "Tigre" não responderam às perguntas do ENFOCO até a postagem desta reportagem.
A agremiação, que retornou ao Grupo Especial após 12 anos, não conseguiu se manter na elite do Carnaval do Rio. A notícia foi recebida com muita tristeza e decepção pelos integrantes da escola, que assistiram à apuração pela TV na quadra da escola em São Gonçalo, na tarde de quarta. O clima era de total desânimo.
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O desfile da Porto da Pedra foi marcado por incidentes, culminando com problemas durante a passagem do último carro alegórico. Ao fazer a curva da Avenida Presidente Vargas para entrar na Sapucaí, parte da grade de proteção foi arrastada junto com a alegoria, atingindo uma pessoa com ferimentos leves.
Por conta do problema, o carro alegórico teve que ser parcialmente cortado para continuar o percurso, deixando um grande buraco na escola. Além de perder pontos em alegoria, o incidente prejudicou a escola ainda nos quesitos harmonia e evolução.
O enredo "Lunário Perpétuo: A Profética do Saber Popular", assinado pelo carnavalesco Mauro Quintaes, encantou a Passarela do Samba na noite de domingo (11), no entanto não foi suficiente para evitar o último lugar entre as 12 agremiações do Grupo Especial.
Polêmica sobre remuneração
Além da derrota, um vídeo, que circulou em redes sociais poucas horas antes da abertura dos envelopes na apuração, também chamou atenção para uma possível crise na escola. As imagens mostram um grupo de homens, em frente à quadra, acusando a Porto da Pedra de não pagar diárias aos empurradores de carros alegóricos.
A assessoria de imprensa da escola confirmou que as imagens eram reais, mas explicou que todos os trabalhadores foram pagos, e a manifestação tinha ocorrido na segunda-feira (12).
Problemas de turnos geraram as contestações, mas a escola informou ainda, através da assessoria, que resolveu as questões, garantindo que todos os profissionais, incluindo os de outros serviços no desfile, receberam os seus pagamentos.
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