Cidades
São Gonçalo segue caminho inverso de vizinhos com alta em ocupação de CTIs
Dezoito dos 26 leitos de Centro de Terapia Intensiva (CTI) estão ocupados no Hospital Covid-19 - Retaguarda Gonçalense, até esta terça-feira (4), segundo a Secretaria Municipal de Saúde de São Gonçalo. São 14 pacientes ocupando leitos de enfermaria na mesma unidade, de um total de 36 espaços.
No Hospital Franciscano Nossa Senhora das Graças, no bairro Lagoinha, os leitos de UTI estão com ocupação máxima: são 17 pessoas nesta situação. Nos seis leitos da Sala Vermelha, apenas um está ocupado. Há pacientes em tratamento na unidade que são do município de Itaboraí.
O Pronto Socorro Central Dr. Armando Gomes de Sá Couto, o PSC, no Zé Garoto, também sofre com falta de vagas: os sete leitos de UTI estão ocupados e os únicos oito leitos de enfermaria também não podem receber mais pacientes.
Já o Pronto Socorro Infantil Darcy Vargas (PSI), referência em Covid-19 pediátrico, também no Zé Garoto, tem seis dos sete leitos de CTI ocupados. Os seis leitos de enfermaria estão livres. A unidade atende toda a região Leste Fluminense e Metropolitana.
Os dados foram confiscados pela Coordenação Geral de Regulação, Controle, Avaliação e Auditoria e divulgados pela Secretaria Municipal de Saúde, nesta quarta (5), através do Diário Oficial.
O último boletim do Sindicato dos Hospitais Clínicas e Casas de Saúde, divulgado na segunda-feira (3), indicava taxa de 95% de ocupação dos leitos de UTI reservados para Covid-19 em unidades particulares de São Gonçalo. O indicador de 87% era para ocupação dos quartos reservados para Covid.
De acordo com o boletim atualizado da Secretaria Municipal de Saúde, São Gonçalo confirmou 10 óbitos em decorrência do novo coronavírus (Covid-19) nesta quarta-feira (5), chegando a 2 mil no total. As mortes ocorreram entre os dias 9 de dezembro e 26 de abril.
Até o momento, São Gonçalo contabiliza 71.836 casos confirmados, 69.546 curados, 98 hospitalizados na Rede Pública Municipal de Saúde, 218 em quarentena domiciliar e 192 óbitos em investigação.
Os óbitos lançados no boletim desta quarta são de datas retroativas, devido ao processo de investigação feito pela Divisão de Vigilância Epidemiológica, com base nos resultados dos testes realizados pelos pacientes.
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