Cidades
Saiba onde ficou mais barato alugar imóvel para morar em Niterói
Quem procurou o Barreto para alugar um imóvel pôde encontrar consideravelmente o melhor preço, aponta a análise do Sindicato da Habitação Secovi Rio, já que o bairro da Zona Norte de Niterói sofreu desvalorização em média de 7,8%, no comparativo com janeiro de 2020.
O valor do m² ficou em R$ 16,15 naquela região. Logo em seguida vem Badu (4%), São Domingos (3,2%) e Boa Viagem (3,1%), com a mesma tendência de queda.
Já os preços por m² para locação de imóveis nos bairros São Francisco houve valorização de 14,2%, seguido pelo Vital Brazil (13,7%) e Piratininga com 12,8%.
Valorização comercial em São Francisco
Alugar imóveis comerciais no bairro de São Francisco, Zona Sul de Niterói, ficou 14,4% mais caro, em janeiro deste ano, na variação dos últimos 12 meses, segundo dados do Secovi Rio. O valor do metro quadrado chegou na casa dos R$ 39,32. Na região a rentabilidade comercial chega a 0,516% - estando a frente do Centro (0,411%), Icaraí (0,381%) e Santa Rosa (0,312%).
Dos cinco bairros analisados pelo Centro de Pesquisa e Análise da Informação do Secovi Rio, no quesito imóveis comerciais em locação - Icaraí (12,7%) foi o segundo local que mais valorizou. O metro quadrado, saiu, em média, na faixa de R$ 36,77 lá. Áreas como Santa Rosa (14,5%), Centro (9,7%) e Itaipu (5,1%) ficaram no vermelho.
Compra e venda
Em contrapartida, o sindicato revela que quando se trata de compra e venda os imóveis comerciais de São Francisco sofreram reviravolta, com queda de 13,2%. Logo atrás vem Charitas (8,8%), Fonseca (7,2%) e Centro (7,1%) - seguido de outros três bairros com tímidas quedas de preços.
Santa Rosa (5,4%) foi a única região que se manteve no 'azul', com avaliação média de R$ 8.092 para compra de m² de imóvel comercial.
Residencial
Aos interessados em compra e venda de imóveis, o bairro de Camboinhas segue como o mais caro para morar, com valorização de 14,9%. O metro quadrado teve média de R$ 8.063 nos últimos 12 meses. Em Maria Paula (6,4%), os preços também se mantiveram elevados, na faixa de R$ 4.698.
Entre os bairros mais desvalorizados para venda foram Boa Viagem (6,6%), Fátima (5,0%), Largo do Barradas (3,3%), São Domingos (2,5%), São Francisco (2,5%), Piratininga (2,1%).
Usados em alta
Dados compilados pelo Painel do Mercado Imobiliário (PMI) produzido pela empresa especializada em mercado imobiliário Kenlo revelam que o mercado de imóveis usados registrou crescimento de 42,38% no Rio de Janeiro nos últimos seis meses de 2020, no comparativo com o ano anterior.
Entre o segundo trimestre (mês em que se iniciou a quarentena no Brasil) e o último de 2020 foram fechados 2.631 contratos de aluguel ou venda de imóveis usados no estado, 52% acima do mesmo período de 2019.
Segundo o PMI, nos dois últimos trimestres do ano, a aceleração foi ainda mais evidente: houve aumento de 71,64% e 98,60% no terceiro e quarto trimestres, respectivamente.
O interesse dos compradores e locatários também pode ser medido pelo aumento no número de visitas a imóveis disponíveis. Após queda no segundo trimestre, as visitas tiveram alta de 35% e 32,73%, respectivamente nos dois últimos trimestres de 2020.
PMI
O painel criado pelo Kenlo foi criado a partir de dados obtidos em tempo real, através de um ecossistema que contempla 7,2 mil imobiliárias e 44 mil corretores conectados à proptech inGaia, de todas as regiões do país e que atendem a mais de um milhão de proprietários de imóveis.
O PMI reúne uma amostragem do mercado imobiliário secundário de 13 estados brasileiros nas cinco regiões.
A inGaia é um ecossistema com um banco de dados que conecta imobiliárias e corretores de imóveis de todo o país.
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