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    Sacristia ganha placas dos pontos de interesse geológico em Maricá

    Publicado 04/06/2021 às 20:23 | Autor: Plantão Enfoco
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    Imagem ilustrativa da imagem Sacristia ganha placas dos pontos de interesse geológico em Maricá
    |  Foto: Foto: Ascom Maricá
    Além das placas informativas o local teve o plantio de 10 mudas de Aroeira, espécie nativa da Mata Atlântica. Foto: Ascom Maricá

    Como parte da comemoração da Semana Mundial do Meio Ambiente, a Secretaria de Cidade Sustentável, instalou na praia e na gruta da Sacristia, em Ponta Negra, duas placas informativas nos pontos de interesse geológico. A ação aconteceu nesta sexta-feira (4), e tem  entre seus objetivos informar aos visitantes  sobre o a origem e a cor das rochas.

    A atividade que  é resultado de uma parceria com a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ),  Departamento de Recursos Minerais (DRM-RJ), Geoparque e o Projeto Caminhos Geológicos, teve ainda o plantio de mudas de Aroeira, espécie da Mata Atlântica.

    Segundo o geógrafo Felipe Zeidan, da Secretaria de Cidade Sustentável, explicou a importância do local para estudos. 

    “As placas foram inauguradas em pontos de interesse geológico. Essa parte da Sacristia tem um interesse importantíssimo para a ciência e para os estudos da geologia, aqui é uma mostra da divisão que aconteceu entre os continentes”, comentou Felipe Zeidan, referindo-se ao processo geotectônico conhecido como “deriva continental”, quando há bilhões de anos as placas que contém a América do Sul e a África se separaram . “São rochas de dois bilhões de anos, cuja formação e composição são iguais às encontradas em pontos do continente africano após a separação dos continentes. Além disso essas rochas contam como age a erosão do mar”, disse o geógrafo da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Marcus Cambra.

    Para o professor Helerson Freitas, morador de Minas Gerais, que está passando férias em Maricá, o projeto é uma iniciativa positiva para o município.

    “O projeto é  bacana, mostra a preservação da sustentabilidade, a importância dos objetos biodegradáveis, a importância das rochas e suas origens”, concluiu.

    Além das placas informativas o local teve o plantio de 10 mudas de Aroeira, espécie nativa da Mata Atlântica.

    “Essa espécie é a mais adequada para essa área de praia, uma espécie que tem o seu fruto e que atrai avifauna (conjunto de aves  de uma região). Estamos presente com o Maricá+Verde para fazer o adensamento dessa região”, comentou a bióloga do projeto, Stella de Lima.

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