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    Rodoviários do Rio terão reajuste salarial de 16%

    Após três anos, negociação por aumento chegou ao fim

    Publicado 08/07/2022 às 12:26 | Autor: Enfoco
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    Cerca de 9 mil motoristas operam em linhas intermunicipais e interestaduais
    Cerca de 9 mil motoristas operam em linhas intermunicipais e interestaduais |  Foto: Arquivo/Pedro Conforte

    Depois de três anos sem reajustes, foi acordado nesta sexta-feira (8) que os Rodoviários do Rio de Janeiro terão reajuste salarial de 16%. Com isso, chegou ao fim a negociação do Sindicato dos Rodoviários do Rio (Sintrucad-Rio), em relação ao dissídio da categoria - que conta com cerca de 9 mil motoristas operantes em linhas intermunicipais e interestaduais, além de parte do transporte escolar como "Ônibus da Liberdade", na Zona Oeste.

    De acordo com o presidente do sindicato, Sebastião José, foi acertado o reajuste de 16% para os profissionais que atuam no setor, sendo 9% no mês de junho (data base da categoria); e outros 7% em 1º de setembro, além de um reajuste no valor da cesta básica.

     "A negociação não é o que a categoria merece, mas dentro do atual cenário foi o máximo possível que o sindicato conseguiu, principalmente no valor da cesta básica que obteve um reajuste considerável, passando de R$ 122 em junho, para R$ 250 em julho", disse.

    Problemas no BRT preocupam 

    Já os constantes incêndios e demais problemas que vêm sendo registrados nos ônibus que circulam no BRT, está preocupando a direção do sindicato. O presidente Sebastião José diz ser urgente que se investigue e apure o que vem ocorrendo, já que a vida não só dos motoristas, como também dos usuários estão sendo colocadas em risco.

     "É preciso que a MOBI Rio, empresa interventora do sistema BRT da prefeitura apure com rigor essas ocorrências, já que sem provas, não podemos falar em vandalismo. Mas vale ressaltar que a frota sucateada e a falta de manutenção dos articulados com certeza colabora, e muito, para os inúmeros incidentes que temos presenciado nos últimos meses, como ônibus parados nas garagens, rodas que se soltam durante a viagem e o uso de peças retiradas de outros veículos para serem reaproveitadas, e quem acaba pagando essa conta são os profissionais da categoria e os usuários, que acabam ficando sem um transporte digno para cumprir seus compromissos", explicou.

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