Luto
Ex-mestre-sala da Imperatriz, Chiquinho, morre aos 60 anos
Chiquinho estava internado no CTI desde setembro
O mestre-sala Chiquinho, que representou a Imperatriz Leopoldinense por mais de 20 anos, morreu na tarde desta quinta-feira (17), aos 60 anos, no Hospital Estadual Getúlio Vargas, no Rio. A informação foi confirmada pela escola de samba. Chiquinho estava internado no CTI desde o final de setembro, em tratamento de uma infecção generalizada. Ele deixa esposa e três filhos.
Na última quarta-feira (16), a família foi informada pelos médicos que o estado de saúde de Chiquinho era muito grave e o quadro irreversível.
Chiquinho construiu uma trajetória marcante na Imperatriz, ao lado de sua mãe, Maria Helena, com quem formou um dos casais de mestre-sala e porta-bandeira mais conhecidos do carnaval. A mãe morreu em 2022.
Juntos, conquistaram seis títulos para a escola, em 1989, 1994, 1995, 1999, 2000 e 2001. O mestre-sala também venceu o Estandarte de Ouro duas vezes, em 1985 e 1987.
Em 2018, mãe e filho participaram da comissão de frente da Imperatriz Leopoldinense, proporcionando ao público uma última apresentação juntos, revivendo sua história na Marquês de Sapucaí.
Homenagem
A Imperatriz Leopoldinense emitiu uma nota lamentando a morte de Chiquinho. A escola o homenageou destacando seu "estilo inconfundível" e mencionou a importância de sua contribuição para o carnaval carioca.
"Chiquinho fez história na Marquês de Sapucaí, defendendo o pavilhão da nossa escola com maestria e elegância, sendo inspiração para muitas gerações de mestres-salas", afirmou a agremiação.
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