Medalha Tiradentes
Africano morto no Rio receberá homenagem póstuma da Alerj
O jovem Moïse foi brutalmente assassinado em quiosque na Barra
Dois anos após seu covarde assassinato, o congolês Moïse Kabagambe, que estava refugiado no Brasil, receberá homenagem post-mortem em sessão solene na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) na próxima terça-feira (25) às 18h, como forma de lembrar o Dia Mundial do Refugiado.
A mãe do MoÏse, Lotsove Lolo Lavy Ivone e irmãos receberão a medalha no plenário. Também estarão presentes a coordenadora de Migração e Refúgio e Secretária Executiva do Comitê Estadual e Intersetorial de Políticas de Atenção aos Refugiados e Migrantes (CEIPARM), Eliane Vieira Almeida, e representantes de instituições que também receberão o Prêmio Marielle Franco.
De acordo com a deputada Dani Monteiro, presidente da Comissão da Alerj de Defesa dos Direitos Humanos, conceder estas honrarias significa assegurar o respeito aos refugiados e um compromisso com a justiça.
“É essencial lembrarmos da importância de acolher e proteger aqueles que são forçados a deixar suas casas em busca de segurança e dignidade. Os refugiados enfrentam desafios inimagináveis, e é nosso dever como sociedade garantir que seus direitos humanos sejam respeitados e preservados. Conceder as honrarias a essas entidades é reconhecer que, sem elas, muitos ainda permanecem vulneráveis e desamparados. Assim como, entregar à família de Moïse a Medalha Tiradentes não pode ser só um instrumento de reparação, mas também um compromisso com a justiça e a humanidade”, disse a parlamentar.
No ano de 2023, o Brasil contava com, aproximadamente, 143 mil refugiados, de acordo com dados do Observatório das Migrações Internacionais (OBMigra).
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