Saúde
Posto de testagem contra varíola dos macacos é inaugurado em SG
Serviço funciona de segunda a sexta-feira
O Rio de Janeiro ganhou, nesta terça-feira (23), o segundo posto avançado de coleta de material para testagem de casos suspeitos da varíola dos macacos (Monkeypox). A nova estrutura fica ao lado da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Colubandê, em São Gonçalo. O serviço funciona de segunda a sexta-feira.
Os postos não são feitos para atendimento presencial. Apenas pessoas encaminhadas por unidades de saúde das redes pública e privada, após exame clínico que indique a suspeita da infecção, poderão realizar a coleta.
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Aqueles que apresentam os sintomas compatíveis com a varíola dos macacos devem buscar a unidade básica de saúde (clínica da família ou centro municipal de saúde) mais próxima da sua residência para ser avaliado por um médico. Também há a opção de uma unidade particular.
Segundo a Secretaria de Estado de Saúde, o exame realizado é de biologia molecular. O material coletado é a secreção ou a crosta das lesões, o que é feito com um swab (cotonete prolongado), posteriormente armazenado num tubo seco para transporte até o laboratório.
As amostras serão recebidas pelo Laboratório Central Noel Nutels (LACEN-RJ) e enviadas para análise nos laboratórios referenciados pelo Ministério da Saúde. Após o atendimento nos postos de coleta, o paciente deverá retornar à unidade de saúde onde ele recebeu atendimento médico para saber o resultado do teste. A SES-RJ orienta que a pessoa mantenha o isolamento até o resultado do exame.
Unidades
Esta é a segunda unidade aberta para ampliar a rede de testagem. A primeira foi inaugurada na sexta-feira (19), no Instituto de Assistência dos Servidores do Estado, no bairro do Maracanã, Zona Norte da capital.
De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, nos próximos dias, serão inaugurados mais dois postos. Um em Nova Iguaçu, Centro de Saúde Vasco Barcelos, atendendo também aos demais municípios da Baixada Fluminense. E, uma quarta unidade funcionará no Núcleo de Enfrentamento e Estudos de Doenças Infecciosas Emergentes e Reemergentes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), também na capital.
O secretário Alexandre Chieppe explicou que esses postos tem o objetivo de facilitar o acesso da população aos testes para detecção da doença.
Sintomas e transmissão
Até a manhã desta terça-feira (23), dados oficiais da Secretaria de Saúde apontam 472 casos confirmados da doença, sendo 447 casos em homens e 25 em mulheres.
A varíola dos macacos é uma doença causada pela infecção com o vírus Monkeypox, que causa sintomas semelhantes aos da varíola. Ela começa com febre, dor de cabeça, dores musculares, exaustão e inchaço dos linfonodos.
Uma erupção geralmente se desenvolve de um a três dias após o início da febre, aparecendo pela primeira vez no rosto e se espalhando para outras partes do corpo, incluindo mãos e pés.
A Monkeypox é uma doença viral e sua transmissão para humanos pode ocorrer por meio do contato com um animal ou humano infectado, ou com material corporal humano contendo o vírus. O vírus também pode infectar as pessoas através de fluidos corporais, contato com a lesão ou contato indireto com o material da lesão. Embora a doença tenha sido identificada pela primeira vez em macacos, o surto atual não tem relação com esses animais.
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