Cidades
Pandemia atrasa reabertura do Museu Nacional
O projeto executivo que servirá de base para o estudo arquitetônico de reconstrução da fachada e do telhado do primeiro bloco do Palácio São Cristóvão, sede do Museu Nacional, está pronto. O próximo passo é a escolha da empresa que vai tocar o projeto arquitetônico. Em setembro de 2018, o Museu Nacional pegou fogo.
Segundo a reitora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a qual o Museu Nacional é vinculado, Denise Pires de Carvalho, a conclusão da obra não será rápida. Os trabalhos continuam com a previsão de que o primeiro bloco do Palácio, que é o maior entre os quatro, e o Jardim das Princesas fiquem prontos em 2022. A professora afirmou que os blocos 2, 3 e 4 são menores e, por isso, as intervenções devem levar menos tempo.
“Uma vez que a gente consiga a fachada e o telhado do Bloco 1, a gente pode fazer um evento que se insira nas comemorações do bicentenário da Independência, o que vai orgulhar muito não só a universidade, mas a sociedade carioca”, disse, acrescentando que o próximo passo será licitar a obra.
Apesar da estimativa, a reitora disse que ainda não pode determinar quando as obras vão começar.
“É impossível determinar um prazo. É de alguns meses, mas não mais do que três ou quatro meses. No início de 2021, com certeza, as obras estarão sendo iniciadas”, completou a reitora.
A previsão inicial era de que as obras de recuperação do Museu Nacional começassem em março, mas segundo o diretor Alexander Kellner, o processo sofreu impacto devido a pandemia da covid-19.
“Isso atrasou, porém, graças a participação de todos os parceiros estamos atuando para que a gente consiga devolver parte do Museu Nacional, incluindo parte do Palácio [São Cristóvão, sede do museu] em 2022”, disse, acrescentando, que o projeto Museu Nacional Vive ganhou mais um parceiro. O banco Bradesco liberou R$ 50 milhões.
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