Cidades
Novo aumento na taxa de iluminação pública em SG
Moradores de São Gonçalo devem se preparar para mais um aumento na taxa de iluminação pública do município. O prefeito José Luiz Nanci (PPS) enviou à Câmara Municipal o projeto de lei solicitando o aumento na cobrança da taxa. Segundo a Prefeitura, a arrecadação que já tinha sido aumentada no ano passado, não é suficiente para pagar as despesas com a concessionária Enel, que administra o serviço na região. Atualmente os moradores pagam R$8,60 de taxa cobrada na conta de luz.
De acordo com o vereador Capitão Nelson (Avanti), a Comissão de Finanças e Orçamentos, no qual ele é presidente, a Mensagem do Executivo será encaminhada para votação, mas que a questão ainda está sendo discutida.
“O aumento está sendo discutido. O teto mais alto é das grandes indústrias que gastam acima de 2000 kw paga R$16,80”, explicou.
Em nota a Prefeitura de São Gonçalo informa que no último dia 14 aconteceu uma audiência pública para discutir o aumento da taxa de iluminação pública. Participaram da audiência moradores de vários bairros, vereadores, o vice-prefeito Ricardo Pericar e o secretário de Fazenda, Eduardo Combat.
A dona de casa Lúcia Elena, de 54 anos, conta que sua irmã, moradora do bairro Santa Catarina, participou da audiência e elas não se incomodam de pagar a taxa reajustada, desde que o serviço funcione.
“É complicado pagar por uma coisa que você não recebe. A minha rua, no bairro Zé Garoto, só metade tem iluminação. Eu não me incomodo de pagar determinado valor, mas se eu tiver o serviço prestado de forma correta”, explicou.
A bancária Lays Nascimento, de 26 anos, e moradora da cidade diz que as lâmpadas da rua onde mora, no bairro do Rocha, ficam acesas durante o dia.
“A gente sai de manhã para trabalhar e a lâmpada está lá acesa. Mas à noite quando eu volto, a rua está um breu. Eu fico com medo de assalto, porque isso facilita a ação dos bandidos”, explica.
Ainda não há uma data marcada para a próxima reunião, mas a votação deve ser feita até o dia 15 de dezembro para que a decisão possa valer em 2019.
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